Terça-feira, 04 de Novembro de 2025

Home Rio Grande do Sul Primeiro semestre teve queda em indicadores de crimes graves no Rio Grande do Sul

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O Rio Grande do Sul fechou o primeiro semestre deste ano com redução nas estatísticas de crimes graves como  homicídio, feminicídio e latrocínio. Conforme relatório divulgado nesta quarta-feira (5) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP),  a melhoria nos indicadores se deve a ações táticas, operacionais e investigativas, em paralelo a investimentos no setor.

“Isso mostra que estamos trilhando o melhor caminho. Nosso monitoramento tem sido permanente e essencial para reforçar as ações das forças policiais”, destaca o titular da pasta, Sandro Caron. “Com o fortalecimento dos serviços de inteligência, aumentamos a pressão que resulta em mais prisões, apreensões de drogas e armas, além da asfixia financeira de grupos criminosos.”

Além de aumentar o efetivo (com mais de mil novos servidores da Polícia Civil, Brigada Militar e Corpo de Bombeiros), o governo gaúcho entregou de mais de 100 viaturas para o patrulhamento ostensivo. Dessa forma, garantiu ao menos uma viatura em cada uma das 497 cidades gaúchas. Também foram realizados investimentos em tecnologia e inteligência.

Feminicídios

Com relação aos feminicídios, os casos seguem a curva descendente pelo terceiro mês consecutivo. De janeiro a junho, a redução chegou a 32% ante os primeiros seis meses de 2022. Junho teve seis casos, contra 11 no mesmo mês do ano passado – uma baixa de 45%.

A SSS sublinha: “Essa redução é resultado de uma série de ações adotadas pela secretaria e vinculadas para combater um dos crimes mais desafiadores da segurança pública, como a implementação do projeto do Monitoramento do Agressor, que acompanha o passo a passo de agressores de violência doméstica através de tornozeleiras eletrônicas específicas”.

O programa iniciou em Porto Alegre e Canoas e será expandido, de forma gradual, para todo o Estado com a instalação de 2 mil equipamentos.

Também houve fortalecimento das ações da Delegacia On-line da Mulher e expansão das Salas das Margaridas, que chegaram a 77 unidades no Estado, com espaços especializados para atendimento e acolhimento de vítimas de violência doméstica.

Homicídios

Durante o semestre, o Estado registrou em maio o menor número de homicídios para qualquer mês desde o início da série histórica, em 2010. Junho também acompanhou a retração dos indicadores, com queda de 7,5%.

Já em Porto Alegre, a baixa foi mais expressiva, chegando a 13,8% na comparação com igual período do ano passado. De janeiro a junho, houve uma oscilação de alta de 3%.

Latrocínios

No caso dos latrocínios, o semestre fechou em queda de 17%, ante igual período de 2022. Ao todo, foram computadas 24 ocorrências de janeiro a junho desde ano. No mês passado, foram dois casos a mais em comparação com junho de 2022.

Devido a essa oscilação, a SSP reitera que ações efetivas vão seguir sendo adotadas a curto, médio e longo prazo para reduzir ainda mais as mortes violentas no Estado. Além disso, a PC segue canalizando esforços para elucidar todos os inquéritos.

Outros crimes

– Roubo de veículos: com sucessivas quedas a cada mês, os roubos de veículos também fecharam o semestre com uma redução: 10% em relação ao mesmo período de 2022. Pelo sexto ano consecutivo, o primeiro semestre mantém o declínio nesse tipo de crime.

– Abigeato: o primeiro semestre apresentou queda de 17,9% nos abigeatos no RS. No Estado em que a atividade agropecuária representa 77% da área total, de acordo com os dados do Censo Agropecuário de 2017, o mês de junho teve o menor registro de ocorrências de toda a série histórica, iniciada em 2010. A queda na comparação com o mesmo mês de 2022, é de 32,5%, passando de 422 casos para 285.

– Transporte coletivo: reforçando a redução apresentada nos últimos meses, o primeiro semestre também finalizou com uma queda de 14,7% dos roubos ao transporte coletivo no Rio Grande do Sul. Já em junho, houve uma diminuição de 3,8%.

– Ataques a banco: foram registradas 17 ocorrências em agências bancárias, contra 14 em igual período de 2022, ou seja, uma alta de 21%. Mesmo com a elevação da estatística, a maioria dos ataques é relacionado a furto e arrombamento, com subtração de material das agências e sem subtração de valores dos caixas ou cofres. Em nenhum dos casos houve reféns ou vítimas.

(Marcello Campos)

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