Terça-feira, 15 de Julho de 2025

Home em foco Procurador-geral da República diz que Bolsonaro foi o “principal articulador” da suposta tentativa de golpe de Estado

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Ao apresentar as alegações finais no processo sobre a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que Bolsonaro “figura como líder” da organização criminosa, é o “principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos executórios voltados à ruptura do Estado Democrático de Direito”.

“Em última análise, o exame dos fatos e das evidências revelam que Jair Bolsonaro desempenhou um papel central na orquestração e promoção de atos antidemocráticos”, disse Gonet.

Segundo o procurador-geral, Bolsonaro liderou o movimento golpista, controlou manifestantes e instrumentalizou instituições estatais para interesses pessoais e ilegais.

“Sua liderança sobre o movimento golpista, o controle exercido sobre os manifestantes e a instrumentalização das instituições estatais, para fins pessoais e ilegais, são elementos que provam, sem sombra de dúvida, a responsabilidade penal do réu nos atos de subversão da ordem democrática”, afirmou Gonet.

Ainda de acordo com ele, a instabilidade social registrada após o resultado das eleições de 2022 foi fruto de um plano meticuloso, iniciado em 2021, com a intenção de fomentar uma intervenção militar.

“A organização criminosa se dedicou à incitação de intervenção militar no País, disseminando ataques aos Poderes constitucionais e espalhando a falsa narrativa de que o sistema eletrônico de votação havia sido manipulado para prejudicar o réu Jair Bolsonaro”, disse Gonet.

O procurador-geral da República propôs a condenação de Bolsonaro na ação penal que analisa se houve tentativa de golpe de Estado. Nas alegações finais apresentadas ao STF (Supremo Tribunal Federal), Gonet considerou que Bolsonaro deve ser considerado culpado dos cinco crimes atribuídos ao ex-mandatário.

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