Segunda-feira, 29 de Setembro de 2025

Home Economia Produção industrial brasileira cresce em 11 de 15 locais pesquisados em maio

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A alta de 0,3% na produção industrial em maio foi resultado da alta do setor em 11 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo dados divulgados na sexta-feira (8).

Amazonas (6,6%), Mato Grosso (4,6%) e Paraná (3,5%) tiveram as maiores altas, com o primeiro local intensificando o resultado positivo observado em abril (0,1%); o segundo quase zerando a queda de 4,7% verificada no mês anterior; e o último apresentando leve melhora em relação à queda de abril (4,1%).

“O Paraná é a maior influência positiva sobre o resultado nacional, após recuar 4,1% em abril. Com esse resultado, o estado consegue quase eliminar a perda no mês anterior. O setor de alimentos foi o que mais influenciou o resultado do Paraná, seguido de máquinas e equipamentos, outro setor bastante importante na indústria do estado” explica o analista da pesquisa, Bernardo Almeida.

Entre as maiores altas, também estiveram Ceará (3,2%), Goiás (3,2%), Espírito Santo (2,8%), Santa Catarina (1,6%) e Rio Grande do Sul (0,7%).

Na outra ponta, as maiores quedas foram registadas em Pará (-13,2%), Rio de Janeiro (-4,1%) e Pernambuco (-2,4%).

Acumulado do ano – No acumulado de 2022, a indústria nacional aponta queda de 2,6%, segundo o IBGE.

Nessa base, foram registrados recuos em 10 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Pará (-11,9%), Santa Catarina (-6,6%) e Ceará (-6,2%).

Petróleo sobe 2%

Os preços do petróleo subiram cerca de 2% na sexta-feira (8), mas tiveram um declínio semanal à medida que os investidores se preocupam com uma potencial recessão e impactos na demanda, mesmo com a oferta global de combustível apertada.

Os contratos futuros do Brent subiram US$ 2,37, ou 2,3%, para liquidar a US$ 107,02 o barril. O petróleo WTI, negociado nos EUA, subiu US$ 2,06, ou 2%, para US$ 104,79 o barril. O Brent registrou uma queda semanal de cerca de 4,1% e o WTI uma perda de 3,4%, após a primeira queda mensal desde novembro.

Bancos centrais de todo o mundo estão aumentando as taxas de juros para controlar a inflação, estimulando temores de que os custos crescentes dos empréstimos possam sufocar o crescimento, enquanto testes em massa de Covid-19 em Xangai esta semana trouxeram preocupações sobre possíveis bloqueios que também podem afetar a demanda por petróleo.

No primeiro semestre, porém, os preços do petróleo dispararam. O Brent atingiu um valor perto do recorde histórico de US$ 147 depois que a Rússia lançou seu invasão da Ucrânia em fevereiro, aumentando as preocupações de abastecimento.

“Preocupações econômicas podem ter abalado os preços do petróleo esta semana, mas o mercado ainda está dando sinais de alta. Isso porque é mais provável que o aperto da oferta se intensifique a partir deste ponto do que dê trégua”, disse Stephen Brennock, da corretora de petróleo PVM.

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