Domingo, 27 de Julho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 26 de julho de 2025
O projeto inédito de Futsal Down Feminino em Porto Alegre teve início na tarde deste sábado (26). Com inscrições gratuitas, 12 alunas já estão participando da iniciativa.
As aulas ocorrem todos os sábados, das 14h às 15h, no ginásio da Fundação O Pão dos Pobres, Rua da República, 801, bairro Cidade Baixa.
A ação é resultado de uma parceria entre a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo Feminina de Futebol da prefeitura, a Associação Downs no Esporte e a Fundação O Pão dos Pobres. As inscrições seguem abertas na internet em um formulário disponível no site da prefeitura.
O projeto é destinado exclusivamente a meninas com síndrome de down, oferecendo um espaço seguro, acolhedor e motivador para o desenvolvimento esportivo e social.
“Iniciar o projeto de futsal down feminino em Porto Alegre é um marco de inclusão e respeito à diversidade no esporte. Acreditamos que todas as mulheres têm o direito de ocupar esse espaço, se desenvolver e brilhar dentro de quadra“, destaca a secretária extraordinária da Copa do Mundo Feminina 2027, Débora Garcia.
A equipe responsável pelas atividades ainda é formada pela diretora esportiva Maria de Fátima Berwanger e pelo técnico Jardel Machado, ambos da Associação Downs no Esporte.
O projeto nasceu a partir de uma demanda apresentada pela Associação Downs no Esporte. O objetivo é inspirar novas meninas a praticarem futsal, mostrando que o esporte pode transformar vidas e abrir caminhos.
Síndrome de down
A síndrome de Down é causada por uma cópia extra do cromossomo 21. As crianças com síndrome de Down apresentam retardo do desenvolvimento físico e mental, cabeça e face com traços específicos e, frequentemente, baixa estatura.
Antes do nascimento, a síndrome de Down pode ser suspeitada com base no ultrassom ou em testes no sangue da mãe e confirmada usando amostras de vilosidades coriônicas e/ou amniocentese.
Após o nascimento, o diagnóstico é sugerido pela aparência física da criança e é confirmado ao encontrar uma cópia extra do cromossomo 21, geralmente ao examinar uma amostra de sangue.
Não existe cura para a síndrome de Down, mas alguns sintomas e problemas específicos causados pela síndrome podem ser tratados.
A maioria das crianças com síndrome de Down sobrevive até a idade adulta.
Cromossomos são estruturas dentro das células que contêm DNA e muitos genes. Os genes são segmentos de ácido desoxirribonucleico (DNA) que contêm o código para uma proteína específica que funciona em um ou mais tipos de células no organismo. Os genes contêm instruções que definem como deve ser a aparência e o funcionamento do corpo. (Consulte Genes e cromossomos para uma discussão sobre genética.)
Um cromossomo extra, somando três o mesmo cromossomo (em vez dos dois normais), é chamado trissomia.
A trissomia mais comum em um recém-nascido é a trissomia 21 (um cromossomo 21 extra, que é o menor cromossomo humano). Um embrião pode ter trissomia de qualquer cromossomo; contudo, uma cópia extra de um dos cromossomos maiores tende a terminar em aborto espontâneo ou natimorto.
A trissomia 21 causa cerca de 95% dos casos de síndrome de Down. Assim, a maioria das pessoas com síndrome de Down tem 47 cromossomos em vez dos 46 cromossomos normais. No entanto, cerca de 4% das pessoas com síndrome de Down têm 46 cromossomos, mas o cromossomo 21 extra está unido a outro cromossomo criando um cromossomo anormal, mas não extra. Essa ligação anormal é chamada translocação.
No Ar: Pampa Na Madrugada