Terça-feira, 23 de Dezembro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 18 de março de 2022
Terminou na madrugada desta sexta-feira (18), em Porto Alegre, o júri de Lisiane Rocha Menna Barreto, acusada de matar o ex-noivo, Marcelo Henrique Prade. Ela foi condenada a 18 anos de reclusão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado, motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou defesa da vítima. O crime ocorreu em maio de 2012, no Bairro Teresópolis, Zona Sul de Porto Alegre. O júri teve início na manhã de quinta-feira (17) e terminou às 3h30min de hoje.
A prisão não foi decretada no ato, pois a ré encontra-se grávida. Diante disso o juiz determinou “comparecimento bimestral perante este juízo, para informar e justificar as suas atividades, inclusive comprovando a permanência da situação de gestante e, posteriormente, de mãe”.
No processo ainda figuram como réus, José Vilmar dos Santos Rocha e Elisandro Rocha Castro da Silva, os quais são acusados de executar o crime. O julgamento deles foi transferido para o dia 29 de abril.
O crime
O crime ocorreu no dia 3 de maio de 2012, por volta das 22h, na Rua Dr. Otavio de Souza, bairro Teresópolis, em Porto Alegre. Segundo a denúncia do Ministério Público Lisiane Rocha Menna Barreto, mentora do plano – pois conhecia a rotina do noivo – planejou o crime junto com José Vilmar dos Santos Rocha e Elisandro Rocha Castro da Silva.
A vítima, Marcelo Henrique Prade, foi estrangulada com um fio elétrico. Ainda no momento do crime, subtraíram bens para simular um latrocínio. O motivo foi em razão de possível vantagem econômica decorrente do seguro de vida que Marcelo possuía, e que a beneficiária era Lisiane, como também da realização dos direitos sucessórios ocasionados com a morte.
O crime foi cometido mediante pagamento. Lisiane concedeu seu veículo para que os executores fossem até o local do crime, abriu a residência e instruiu os homens sobre como praticar o crime.