Terça-feira, 09 de Dezembro de 2025

Home Cláudio Humberto PT barrou testemunha tentando blindar Lulinha

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Agora faz todo sentido o desespero do PT, em 2 de outubro, para impedir a convocação à CPMI do roubo a aposentados do desconhecido Edson Claro Medeiros Jr, que recebia tratamento de “testemunha-bomba”. E era mesmo. Ex-braço direito de Antônio Camilo Antunes, o Careca do INSS, Edson Claro foi barrado pelo governo petista na CPMI, mas contaria à Polícia Federal que Careca pagou a políticos e a gente influente. Filho de Lula (PT), Lulinha teria recebido R$ 25 milhões, mais R$ 300 mil mensais.

Edson é o cara

Com Edson Claro levando pânico a petistas como Paulo Pimenta (RS), Adriana Ventura (Novo-SP) concluiu: “Chegamos ao cara”. De fato.

No comando

Edson é uma das 60 testemunhas vetadas na CPMI. O Planalto parece conhecer o “potencial destruidor” de cada uma delas, e define os vetos.

Homem-bomba

O senador Rogério Marinho (PL-RN) revelou que Edson Claro não falou à CPMI, mas já prestou depoimentos à PF que somam mais de 70 horas.

Mundo da lua

Um dos pedidos para convocar Edson Claro foi do petista desavisado Rogério Correia (MG), obrigado a pagar o mico de retirar o requerimento.

Amigo no jato atuou na Lava Jato que Toffoli anulou

O advogado Augusto de Arruda Botelho, que atua na defesa de um dos diretores do Banco Master e esteve em voo com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, é conhecido no STF desde outros processos, como a Lava Jato. Botelho defendeu Márcio Faria, da Odebrecht e que até puxou cadeia no processo sobre a pilhagem da Petrobras. Boa parte da investigação foi anulada por canetadas de Toffoli, que enxergou “conluio” da força tarefa com a Vara de Curitiba.

Armação

Botelho foi personagem em trama com dossiê desqualificando delegados da PF na Lava Jato, acusados de criticar o PT e elogiar o PSDB.

Bicho pegou

O rolo foi tamanho que, em abril de 2016, o advogado chegou a ser indiciado criminalmente. A PF não provou que ele pagou pelo dossiê.

Já te vi

Botelho também é membro do “Prerrogativas”, grupo de advogados petistas que atuou no desmonte da operação Lava Jato.

Fim da novela

Sem surpresa para leitores da coluna, o União Brasil expulsou o lulista Celso Sabino, agarrado ao cargo como carrapato. O diretório do Pará, que era presidido pelo ministro do Turismo, sofrerá intervenção.

Já o Brasil…

O superávit comercial da China ultrapassou US$ 1 trilhão em 12 meses. Só em novembro vendeu mais que comprou US$ 111,7 bilhões, quase 20 vezes a mais que o raquítico superávit do Brasil, de US$ 5,8 bilhões.

Veto inaceitável

Começa a azedar a federação PP-União Brasil. O PP não quer Sérgio Moro favorito ao governo do Paraná, “A imposição de vetos arbitrários é inaceitável”, diz Antonio Rueda, presidente do partido do senador.

Partidão

Neste momento, a federação União-Progressista tem 109 deputados na Câmara e 12 senadores, dos quais apenas cinco precisam renovar o mandato nas eleições do ano que vem.

Caiado em alta

Pré-candidato à Presidência da República, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União-Brasil), conseguiu respaldo do eleitor goiano. Caiado é aprovado por 85,6% do eleitorado, aponta Paraná Pesquisas.

Pai e filho

Vai ser nesta terça-feira (9) o primeiro encontro entre Flávio Bolsonaro e o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, desde que o senador foi anunciado candidato do PL para disputar a Presidência da República em 2026.

Não passa nada

Tem pouca chance de render alguma coisa a CPI do Crime Organizado, aparelhada pelo governo Lula no Senado. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, irá dar as caras por lá. Mas não será incomodado.

Troca

Ex-deputada federal, Manuela d’Ávila se filia hoje (9) ao Psol, após mais de 20 anos no PCdoB, onde tentou ser vice-presidente na chapa petista de Fernando Haddad. O final com os comunistas não foi nada amistoso.

Pensando bem…

…2025 custou tão caro aos brasileiros que o governo Lula já quer taxar.

PODER SEM PUDOR

Deputado sob vigilância

Acusado de atrair parlamentares para seu partido, o PSD, em 1993, na pré-história do mensalão, o deputado Nobel Moura (RO) virou alvo. Assediado pela imprensa, refugiou-se no gabinete de um vizinho, o deputado mineiro Aécio Neves. A preocupada e engajada secretária ligou para Aécio, em Belo Horizonte, implacável: “⁠O Nobel, aquele do PSD, esteve aqui. Estava se escondendo de alguém. Mas o senhor não se preocupe, ele ficou quietinho. Não mexeu em nada. Mesmo porque estava assim de segurança de olho nele…”

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos – Instagram: @diariodopoder)

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