Domingo, 14 de Dezembro de 2025

Home Cláudio Humberto PT se anima e quer Haddad candidato ao Senado

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Parte do PT paulista quer aproveitar que Fernando Haddad se animou com a campanha de Lula para lançar o ministro da Fazenda como candidato ao Senado por São Paulo. Haddad dava sinais de que iria se manter na pasta, sem maior envolvimento eleitoral, mas procurou Lula para dizer que, no início do ano, deve se afastar para coordenar a campanha do chefe. O PT desenhou alguns estados onde cogita disputar a majoritária, governo ou Senado, e São Paulo é um dos listados.

Melhor assim
O burburinho tranquilizou o PSB, já que o PT queria lançar o ministro na disputa pelo governo, posto que os socialistas reivindicam desde sempre.

Cobras e lagartos
Claro que dentro do próprio PT sobra quem fala mal do ministro. Há outros nomes cogitados para o posto, antes de Haddad flexibilizar.

Marta no páreo
Marta Suplicy, que meteu o pé do partido para não se queimar com os escândalos de corrupção, é um nome que está na fila para se candidatar.

Padilha quer
Até Alexandre Padilha, ministro da Saúde, eleito deputado federal pelo Estado, tem se assanhado para concorrer a uma cadeira no Senado.

IFI: faltam R$70 bilhões para o Orçamento 2026
O ex-deputado federal e ex-secretário estadual Marcus Pestana, atual diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, estima que faltam R$70 bilhões para o Orçamento brasileiro de 2026. Em entrevista ao podcast Diário do Poder, que pode ser vista no YouTube (@diariodopodertv), o economista aponta os perigos do descontrole das contas públicas, das peças orçamentárias fictícias e metas sempre flexíveis. “Tem que ter um rearranjo”, alerta Marcus Pestana.

Ainda não
“Desde 2014 o Brasil tem déficits ano a ano” observa Pestana, “mas não estamos numa situação como Venezuela ou Argentina pré-[Javier] Milei”.

Despesa é gasto
Pestana critica manobras do governo Lula de retirar despesas do teto de gastos, como precatórios e gastos militares, e fingir que não existem.

Controle
A IFI, órgão vinculado ao Senado, monitora contas públicas e produz análises técnicas sobre a gestão do dinheiro do pagador de impostos.

Pera lá
A retirada do nome de Alexandre de Moraes da lista de punidos pela Lei Magnitsky não muda o cenário de outra punição que atinge os colegas na Suprema corte: os vistos dos ministros continuam suspensos.

Passe o cadeado
Canetada de Alexandre de Moraes (STF) que cassou Carla Zambelli (PL-SP), ignorando decisão da Câmara, revoltou o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), “Fecha o Congresso logo, não tem o porquê de estar aberto”.

Sol taxado dá nisso
Não é animadora a previsão para o mercado de energia solar em 2026. Projeções da Absolar apontam para queda de 7%, com ausência de compensação aos cortes de geração e dificuldades de conexão à rede.

Oposição mineira
Última pesquisa Real Time Big Data traz más notícias para o governo Lula em Minas Gerais. O senador Cleitinho (Rep), de oposição, aparece em folgada liderança, 38%. Alexandre Kalil, em segundo, pontua 18%.

Lula make-up
Rogério Marinho (PL-RN) acionou o TCU contra mudança no cálculo do PIB potencial. O senador explica: é uma manobra que tenta encobrir a deterioração das contas públicas em ano pré-eleitoral.

Afastamento programado
Romário (PL-RJ) minimiza a licença do mandato de senador, por 120 dias. Diz que o afastamento estava programado desde o início do mandato. Quem assume é o suplente Bruno Bonetti (PL-RJ).

Apita em nada
Corre no Itamaraty que parte do gelo que os Estados Unidos deram em Lula, metido a negociador, é que seu amigo e ditador Nicolás Maduro ignorou os “Acordos de Barbados” sobre eleições venezuelanas.

Flávio na urna
Carlos Jordy (PL-RJ) descarta recuo da candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência. Diz que o “preço”, citado pelo senador, era a anistia e não dosimetria. Está mantida “mais do que nunca”, confirma o deputado.

Pensando bem…
…ministro da Fazenda de governo (bom) é candidato certeiro a presidente

Poder sem Pudor

Movimento subversivo
Secretário do Interior de Minas Gerais nos anos de chumbo de 1970, Ovídeo de Abreu adorava usar palavras difíceis. Certa vez, às vésperas de um pequeno tremor de terra em Bom Sucesso, ele telegrafou ao prefeito: “Movimento sísmico previsto essa região. Provável epicentro movimento telúrico sua cidade. Obséquio tomar as providências cabíveis”. A resposta do prefeito chegaria quatro dias depois, também por telegrama: “Movimento sísmico debelado. Epicentro preso, incomunicável, cadeia local. Desculpe demora. Houve terremoto na cidade”.

Cláudio Humberto

@diariodopoder

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