Segunda-feira, 20 de Maio de 2024

Home Viagem e Turismo Quatro grandes cidades do mundo que estão se fechando para carros

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Quando a primeira onda de covid impediu reuniões em ambientes fechados na maior parte dos países, muitas cidades responderam rapidamente imaginando novas formas de viver em ambientes públicos externos.

Algumas delas criaram ruas exclusivas para pedestres, enquanto outras transformaram estacionamentos em restaurantes temporários. As ciclovias também foram ampliadas, transformando ruas que antes eram repletas de carros em espaços propícios para pedalar e caminhar.

Essas mudanças trouxeram dividendos – e não só no aumento da atividade econômica. Estudos demonstraram que o vírus se espalha com menos rapidez em bairros com grandes espaços para caminhadas.

Quatro cidades se destacam por algumas das inovações mais rápidas e arrojadas em favor dos pedestres durante a pandemia.

Paris

Mesmo antes da pandemia, a capital francesa já era uma das pioneiras no aumento do espaço para os pedestres. Como parte dos esforços para reduzir o número de carros em Paris, o cais inferior ao longo do rio Sena foi totalmente destinado aos pedestres no final de 2016. A medida se tornou permanente em 2018.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, foi reeleita em 2020, em parte, pelo seu apoio ao projeto “cidade de 15 minutos”: um novo conceito de planejamento urbano, que permite aos moradores realizar todas as suas tarefas diárias deslocando-se pela distância equivalente a 15 minutos de caminhada ou de bicicleta.

Bogotá

A Colômbia e sua capital, Bogotá, sempre tiveram uma forte cultura ciclística. O ciclismo é o esporte nacional do país. Mas a pandemia incentivou a tomada de muitas medidas para reduzir a quantidade de carros.

Em 2020, a prefeita Claudia Lopez estabeleceu 84 km de ciclovias temporárias em Bogotá, aumentando a rede já existente, de 550 km. A Ciclorruta, como é conhecida, já era uma das maiores redes de ciclovias do mundo – e as pistas temporárias tornaram-se permanentes.

Milão

A Itália foi um dos países mais atingidos no início da pandemia e suas cidades precisaram adaptar-se rapidamente para fornecer alternativas ao seu abarrotado sistema de transporte público.

No verão de 2020, Milão adotou um plano ambicioso para alargar as calçadas e expandir as ciclovias ao longo de 35 km de ruas então dedicadas ao tráfego de automóveis. Estas mudanças transformaram a cidade, trazendo com elas restaurantes e mercados ao ar livre, além de jardins urbanos.

San Francisco

San Francisco, no Norte da Califórnia, reagiu rapidamente ao início da pandemia ao lançar o programa Slow Streets (“Ruas Lentas”), usando sinalização e barreiras para limitar o tráfego e a velocidade dos automóveis em 30 corredores, a fim de facilitar o trânsito de pedestres e ciclistas.

Dados coletados pela cidade indicam que o programa trouxe redução de 50% do tráfego de veículos. Nos dias de semana, houve aumento de 17% do tráfego de pedestres e um salto de 65% no de ciclistas.

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