Sábado, 20 de Setembro de 2025

Home Economia Real sobe 16% no ano e tem a quinta maior valorização global; peso argentino tem o pior desempenho

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O dólar vem perdendo força globalmente neste ano, em meio à desconfiança de investidores com a política econômica do presidente americano, Donald Trump, e a perspectiva, agora confirmada, de início de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Diante desta realidade, a maioria esmagadora das moedas de um ranking de 33 divisas principais elaborado pelo Valor Data registra valorização em 2025, incluindo o real.

Com ganhos nominais (sem descontar a inflação) de 16,18% no ano até a quinta-feira (17), o real é a quinta moeda que mais se valoriza neste ano. O expressivo diferencial de juros entre EUA e Brasil é um dos principais fatores que beneficiam o câmbio doméstico. Com isso, a divisa brasileira vem operando nos menores níveis desde junho de 2024.

O ranking das maiores valorizações é liderado pelo rublo russo, com alta de 36,60% em 2025; em segundo lugar, vem o florim da Hungria, com ganho de 19,96%. A terceira posição é ocupada pela coroa sueca, com +18,29%, e a quarta, pela coroa tcheca, com +17,81%.

Apenas quatro das 33 moedas registram desvalorização em 2025. Na lanterna está o peso argentino, com queda de 30,05%, afetado pela desconfiança dos investidores com o governo do presidente Javier Milei, que foi “queridinho” dos mercados no ano passado, após ter assumido o cargo ao final de 2023.

O segundo pior desempenho é da lira turca, que perde 14,45%; a terceira maior desvalorização é da rúpia indiana (-2,98%). Completa a lista de perdedoras a rúpia indonésia, com queda de 1,84%.

Bolsa e dólar

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, a B3, fechou em alta de 0,25% nessa sexta-feira (19), alcançando novo recorde de 145.865 pontos. Já o dólar terminou o dia praticamente estável, com leve alta de 0,03%, cotado a R$ 5,3203.

Com o desempenho, o índice da Bolsa tem alta semanal de 2,53% e de 21,27% no ano.

Sem agenda econômica direta no dia, o principal indicador brasileiro segue na repercussão da decisão do Federal Reserve de baixar os juros norte-americanos. E apesar da taxa Selic não ter baixado junto, o tom do comunicado não foi o suficiente para colocar água no chopp da semana no mercado.

No cenário externo, o clima foi idêntico, com os mercados fechando a semana otimistas e as bolsas de Nova York consolidando os ganhos semanais consistentes. Negociações entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, ainda melhoram o humor no país.

Neste cenário, o Ibovespa oscilou entre 146.398,76 pontos, na máxima histórica e 145.495,55 pontos na mínima do dia. O volume negociado foi de R$ 28,2 bilhões.

No lado do câmbio é possível ver um copo meio cheio ou meio vazio. O dólar emendou a terceira alta seguida ante o real, mas com variação praticamente zero, ao subir 0,03%, a R$ 5,32.

O bom humor nos EUA consolidou os ganhos nos principais índices das bolsas norte-americanas. O S&P 500 subiu 0,49%, o Nasdaq cresceu de 0,72%, enquanto o Dow Jones ganhou 0,36%. Na semana as altas foram de 1,17%, 2,21% e 1,05%, respectivamente. As informações são do jornal Valor Econômico e da B3.

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