Sexta-feira, 31 de Outubro de 2025

Home Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul acumula neste ano um saldo superior a 78 mil novos empregos com carteira assinada

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Relatório divulgado nessa quinta-feira (30) pelo governo federal mostra um saldo positivo de 78.452 novos empregos com carteira assinada no Rio Grande do Sul durante o período de janeiro a setembro. O número resulta da diferença entre 1.279.157 contratações e 1.200.705 desligamentos. Na comparação com o mesmo período no ano passado, houve um crescimento de 18%.

O Estado ocupa a oitava posição nacional nesse quesito, atrás de São Paulo (485,7 mil), Mato Grosso do Sul (207 mil), Minas Gerais (164,6 mil), Paraná (121,3 mil), Bahia (99,7 mil), Rio de Janeiro (97,1 mil) e Goiás (79,7 mil).

Já a Região Sul aparece em terceiro lugar na geração de empregos formais, com 294.797 novos postos, em um ranking liderado pela região Sudeste, com 770.328 vagas formais, seguida pelo Nordeste (334.930). Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O titular da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP), Gilmar Sossella, repercute a atualização estatística: “Pelos indicadores, percebe-se a efetividade das ações que têm sido implementadas e o fortalecimento dos programas que já existiam e tiveram continuidade. Esse resultado é satisfatório e condiz com o investimento em qualificação profissional realizado pelo governo gaúcho e que ultrapassa a R$ 237 milhões desde 2023”.

Estatítica de setembro

O Rio Grande do Sul apresentou em setembro um saldo positivo de 3.890 vagas formais preenchidas, fruto da diferença entre 129.230 admissões e 125.340 demissões. Os cinco municípios gaúchos com melhor desempenho nesse aspecto durante o nono mês do ano foram:

– Canoas (764)
– Porto Alegre (372)
– Pelotas (253)
– Erechim (244)
– Passo Fundo (240)

O setor de serviços liderou o ranking de empregos formais criados por grupamento de atividades no mês, com 2.827 novos postos de trabalho. A agropecuária ocupou a segunda posição, com a geração de 1.197 vagas, seguida pela construção, com 1.009 postos, e do comércio, com 952. A indústria foi o único segmento com saldo negativo no mês: -2.095 empregos com carteira assinada.

Cenário brasileiro

Já em âmbito nacional, o Caged apontou um saldo acumulado de quase 1,72 milhão de empregos nos primeiros nove meses do ano, contra 1,99 milhão no mesmo período em 2024. Conforme o governo federal, o relatório periódico inclui ajustes de subnotificações ocorridas, por exemplo, quando o Ministério recebe declarações entregues fora do prazo pelos empregadores.

No que se refere especificamente a setembro, a diferença positiva é 213.002 postos de trabalho com carteira assinada, ante 147.358 em agosto. Já no comparativo com o mesmo mês no ano passado, houve queda de 15,6%, fato que atribuído a fatores como a pressão exercida pelos juros altos e pela desaceleração da economia.

Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados registraram mais contratações do que demissões formais. Confira, a seguir:

– Serviços: 106.606 postos.
– Indústria (de transformação, de extração e de outros tipos): 43.095.
– Comércio: 36.280.
– Construção civil: 23.855.
– Agropecuária: 3.167.

(Marcello Campos)

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