Segunda-feira, 18 de Agosto de 2025

Home Rio Grande do Sul Rio Grande do Sul registra menor taxa de desemprego em 13 anos

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O Rio Grande do Sul encerrou o segundo trimestre (abril a junho) com uma taxa de desemprego de 4,3%, menor índice desde 2012. Com base na mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estatística inclui as ocupações com ou sem carteira assinada.

Houve redução de 1 ponto percentual em comparação aos três meses anteriores, quando alcançou 5,3% – 0,5% a menos que no mesmo trimestre do ano anterior. Ainda de acordo com o levantamento, o Estado tem atualmente 266 mil pessoas desocupadas.

Já o contingente de “subutilizados” no segundo trimestre também foi o menor para o período nos últimos 13 anos, com 593 mil indivíduos (0,8% a menos que no período de janeiro a março). É a segunda vez que o Estado registra uma taxa abaixo de 10%, com 9,5%.

Esse segmento se refere à população que, embora faça parte da força de trabalho, não utiliza seu potencial máximo de trabalho. Isso inclui quem está desempregado e quem trabalha menos horas do que gostaria (subocupação), ou então quem gostaria de trabalhar mas desistiu de procurar emprego.

Qualificação

O titular da Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Profissional (STDP) do Rio Grande do Sul, Gilmar Sossella, atribuiu as políticas públicas direcionadas à empregabilidade e à qualificação como fatores essenciais para a redução dos índices de desemprego e subutilização do emprego:

“Esses números históricos são resultado direto de um trabalho contínuo e estratégico. Investir em políticas públicas voltadas para a qualificação profissional significa preparar nossa gente para as oportunidades que o mercado oferece e para criar novas perspectivas. Estamos transformando a vida de muitas pessoas em histórias reais de trabalho digno e renda”.

Região Sul

A taxa de desemprego caiu de forma significativa na Região Sul durante o primeiro trimestre, em comparação a igual período do ano passado: 4,6% para 3,6%, saindo de 782 mil para 611 mil indivíduos.

De acordo com a PNAD Contínua do IBGE, a região teve a menor taxa de desemprego do País, tendo em segundo lugar a Centro-Oeste, com 4,6%. Já o maior índice de desemprego foi verificado no Nordeste, com 8,2%.

Sobre a pesquisa

A PNAD Contínua coleta informações sobre o mercado de trabalho e outras características dos domicílios brasileiros, por meio de amostragem, por meio de visitação periódica e acompanhamento da evolução das condições de vida da população a cada trimestre.

Na metodologia utilizada as residências são visitads por agentes do IBGE, mediante aplicação de questionários. Os dados abrangem emprego, desemprego, renda, ocupação, entre outros aspectos relacionados ao mercado de trabalho, além de aspectos como acesso à educação, saúde, saneamento etc.

De acordo com o Instituto, trata-se de um estudo fundamental no acompanhamento da evolução das condições de vida da população brasileira e do mercado de trabalho. Os resultados servem de base a diversos órgãos governamentais, entidades, pesquisadores e outros interessados na realidade socioeconômica do País.

(Marcello Campos)

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