Home Variedades Rodrigo Santoro celebra chegada aos 50 anos: “Uma das melhores fases da minha vida”

Se tem alguém que está tendo um 2025 e tanto é Rodrigo Santoro. Aos 50 anos, completos nessa sexta-feira (22), o ator tem muito o que comemorar, desde a estreia do filme “O Último Azul”, vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim, até a paternidade de suas duas filhas, a mais nova nascida no ano passado.

Durante passagem pelo Festival de Cinema de Gramado, Rodrigo falou sobre esse momento de tantas conquistas e sobre como se sente ao completar cinco décadas de vida.

“(Essa idade) É um tabu tão grande. Imagina! Estou jogando tênis, surfando, acabamos de ter uma filha… Vida que segue e vida ótima, cheia de planos”, falou.

“Estou vivendo uma das melhores fases da minha vida. Me sinto ótimo, disposto, cheio de planos, desejos, vontades de realizar tantas coisas, possibilidades diferentes. Inteligência emocional nunca esteve tão boa.”

Mais do que a chegada aos 50 anos, Rodrigo disse que o que realmente mudou sua vida foi a experiência da paternidade. Ele é pai de Nina, de 7 anos, e Cora, de 1, frutos do relacionamento com Mel Fronckowiak.

“É uma oportunidade única de você sair do centro da vida. É sobre o outro, sobre o quanto o seu filho precisa de você. Não sobre como ele te faz feliz, como ele é fofinho”, pontuou.

“É um exercício de humildade fundamental. Não é fácil, é muito difícil, mas faz um bem danado, expande, te deixa dar um update na versão de quem você é. Você se torna um ser humano melhor, mais empático.”

Além de estrear “O Último Azul” no Festival de Gramado, Rodrigo Santoro também foi presenteado com um Kikito de Cristal, um reconhecimento por sua trajetória internacional. Essa foi a primeira honraria do tipo que recebeu em terras brasileiras.

“Nunca separei minha carreira internacional da nacional. É uma carreira só”, garantiu ele, que falou ainda sobre nunca ter se desconectado do seu País.

“Não é para fazer média com o Brasil, e sim por necessidade de continuar me alimentando com as coisas que me sustentam, que fazem ser quem eu sou. As minhas raízes, o meu DNA, interpretar na minha língua, em português, contar histórias sobre a nossa cultura, como é o caso de ‘O Último Azul’.”

E, por falar no filme, Rodrigo é só alegria por estar envolvido em um projeto com uma mensagem tão importante: “É uma temática completamente universal. Fala sobre como nós nos relacionamos com o envelhecimento, como nós como sociedade lidamos com os idosos e como a gente lida com o envelhecer em um mundo onde a gente é pressionado para o contrário.”

Dirigido por Gabriel Mascaro, “O Último Azul” estreia na próxima sexta-feira, 28 de agosto, e conta ainda com Denise Weinberg no elenco.