Sexta-feira, 18 de Abril de 2025

Home Porto Alegre Ruas do bairro Higienópolis, em Porto Alegre, recebem nova aplicação de inseticida contra o mosquito da dengue

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A partir das 9h desta terça-feira (9), uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre fará nova aplicação de inseticida em ruas do bairro Higienópolis (Zona Norte). No foco da operação está conter a infestação do mosquito transmissor da dengue, doença que avança na capital gaúcha nos últimos meses.

O roteiro é praticamente o mesmo realizado na área ao longo do dia 15 de março. Tendo como ponto de partida a rua Marcelo Gama, serão percorridos trechos da Américo Vespúcio, Couto de Magalhães, Coronel Manoel Py e Felicíssimo de Azevedo. A região foi escolhida devido à alta ocorrência de dengue desde janeiro. Em caso de chuva, a programação está sujeita à suspensão.

As pulverizações são feitas a partir de avaliação técnica da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), que coordena o trabalho de campo, e têm por objetivo reduzir a infestação do mosquito Aedes aegypti, inseto-vetor da doença por meio da picada da fêmea.

“É importante que os moradores verifiquem quintais e o entorno das residências e pátios de prédios, eliminando qualquer ponto de água parada, incluindo as plantas como bromélias”, alerta a diretora da Vigilância em Saúde municipal (DVS), Evelise Tarouco da Rocha.

De acordo com o boletim semanal da SMS (a ser atualizado nesta terça-feira), há casos espalhados por toda a capital gaúcha. Mas a maior incidência está nos bairros São João, Higienópolis (ambos na Zona Norte) e Pedra Redonda (Zona Sul). A incidência tem como parâmetro equivale ao número de casos para cada 100 mil habitantes.

“Por esse motivo, um bairro com população menor, ainda que com reduzido número de casos, pode ser considerado de alta incidência do mosquito”, explica o órgão. No site prefeitura.poa.br, a página “Onde Está o Aedes?” reproduz um mapa detalhado da presença do inseto no mapa da cidade, bem como outros dados que reforçam a situação preocupante em relação à doença.

Sintomas

As autoridades estaduais reforçam a importância de se procurar atendimento nos serviços de saúde assim que surgirem os primeiros sintomas. Com isso, evita-se o agravamento da doença e uma possível evolução para óbito.

Medidas preventivas contra a proliferação do mosquito-vetor também são fundamentais. É o caso da  eliminação de focos de água parada, a fim de cortar o ciclo de vida do inseto já na fase de larva. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra a picada.

– febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias.

– dor retro-orbital (atrás dos olhos).

– dor de cabeça.

– dor no corpo.

– dor nas articulações.

– mal-estar geral.

– náusea.

– vômito.

– diarreia.

– manchas vermelhas na pele (com ou sem coceira).

(Marcello Campos)

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