Sábado, 07 de Setembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 1 de março de 2022
Entre o início da guerra na última quinta-feira (24) e a manhã desta terça-feira (1º), os Estados Unidos já registraram mais de 400 mísseis disparados pela Rússia contra a Ucrânia, de acordo com um alto funcionário da defesa americana.
Os ucranianos ainda têm sistemas de defesa antimísseis aéreos que permanecem “viáveis, intactos e engajados”, segundo o funcionário relatou.
O funcionário também disse que, embora a Rússia ainda não tenha alcançado a superioridade aérea, “há áreas em que eles têm mais controle do que outras”.
Uma alta fonte da defesa americana também informou que o avanço das forças russas rumo à capital ucraniana de Kiev permanece “basicamente onde estava ontem”. Os russos não estão apenas enfrentando problemas de “combustível e sustentação”, mas estão mostrando sinais de que estão ficando sem comida, afirmou o funcionário.
O funcionário citou uma série de possíveis razões para a paralisação, incluindo a resistência ucraniana. O funcionário também citou a possibilidade de que os russos estivessem pausando seu avanço por opção porque poderiam estar “reagrupando, repensando, reavaliando”.
“Eles se reagruparão, se ajustarão, mudarão suas táticas”, disse a autoridade, acrescentando que o Ministério da Defesa russo admitiu abertamente que teria como alvo áreas civis em Kiev.
Mas o funcionário também observou que os militares russos parecem ser “avessos ao risco” quando se trata de suas próprias tropas. “Houve nos últimos seis dias evidências de um certo comportamento avesso ao risco por parte dos militares russos”, disse o funcionário.
“Você já viu isso no terreno, onde as unidades estão se rendendo, às vezes sem luta. E eles têm, muitos desses soldados são recrutas, nunca estiveram em combate antes, alguns dos quais acreditamos que nem sequer foram informados de que estariam em combate. Então, estamos apenas vendo evidências de um pouco de aversão ao risco.”
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