Terça-feira, 17 de Setembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 26 de fevereiro de 2023
Em iniciativa liderada pela Ucrânia, outros cinco países assinaram um documento contra um possível retorno da Rússia e de Belarus às competições olímpicas – as duas nações foram punidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) após o início da guerra na Ucrânia. Foram eles: República Checa, Estônia, Lituânia, Letônia, Polônia e Eslováquia. As informações são do portal “UOL”.
O documento é uma resposta a uma declaração do COI. No dia 25 de janeiro, o órgão publicou no site “Inside The Games” um comunicado que abria a possibilidade de atletas dos dois países competirem em disputas olímpicas.
No documento assinado pelos seis países, eles deixam claro que se opõem a participação de atletas russos e bielorrussos “em qualquer forma”.
“Dado que a discussão sobre as sanções contra a Rússia e a Bielorrússia no campo do esporte continua em nível internacional, nós, como representantes dos países vizinhos, somos mais obrigados do que outros a defender a posição de impedir que a Rússia e a Bielorrússia participem de competições esportivas internacionais, em qualquer forma”, diz o documento.
No início deste mês, o COI chegou a emitir outro comunicado, no qual reafirmou as sanções impostas sobre a Rússia e a Bielorrússia.
“As sanções contra os governos da Rússia e de Belarus não são negociáveis. Eles foram confirmados por unanimidade pela recente reunião da Cúpula Olímpica em 9 de dezembro de 2022. Eles são: nenhum evento esportivo internacional sendo organizado ou apoiado por uma IF (Federação Internacional) ou CON (Comitê Olímpico Nacional) na Rússia ou Belarus; nenhuma bandeira, hino, cores ou quaisquer outras identificações desses países sendo exibidas em qualquer evento esportivo ou encontro, incluindo todo o local; e nenhum funcionário do governo ou estado russo e bielorrusso deve ser convidado ou credenciado para qualquer evento ou reunião esportiva internacional”, publicou o COI, em comunicado oficial.
A nota foi publicada como uma resposta para as críticas fervorosas de Mykhaïlo Podoliak, conselheiro do presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy. De acordo com o político da Ucrânia, o COI não se importa com a destruição causada pela guerra, uma vez que a organização prioriza o lucro dentro do cenário esportivo.
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