Sábado, 27 de Dezembro de 2025

Home Política Silvinei iria do Paraguai ao Panamá com destino a El Salvador

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O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, preso no Paraguai nessa sexta-feira (26) tentando fugir com um passaporte falso, iria fazer uma escala no Panamá e pretendia chegar a El Salvador, segundo informações apuradas pela TV Globo.

Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 24 anos e 6 meses de prisão por participação na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, Silvinei foi pego tentando fugir para El Salvador com documentos paraguaios, como identidade e passaporte, com o nome Julio Eduardo.

O diretor de Migrações do Paraguai, Jorge Kronawetter, informou que durante o comparativo de fotos, numeração e impressões digitais, confirmou-se que Silvinei não era a mesma pessoa apresentada no documento.

Durante a abordagem, Silvinei acabou confessando que os documentos não eram dele.

A Polícia Federal (PF) confirmou a prisão de Silvinei durante a madrugada.

Silvinei rompeu a tornozeleira eletrônica em Santa Catarina (SC), deixou o Brasil sem autorização judicial e seguiu para o Paraguai.

Assim que o rompimento do equipamento foi identificado, foram disparados alertas nas fronteiras e acionada a aduana brasileira no país vizinho.

Ainda segundo a apuração, ele utilizava um passaporte paraguaio original, mas que não correspondia à sua identidade. Ao tentar sair do aeroporto, Silvinei foi abordado e preso pelas autoridades paraguaias, por uso de passaporte falso.

Entregue

O ex-diretor-geral da PRF foi entregue à Polícia Federal e chegou ao Brasil na noite dessa sexta. Após ser preso no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, ele foi levado de carro pela polícia paraguaia até Cidade do Leste, onde passou por procedimentos na aduana antes de cruzar a fronteira.

Silvinei chegou à aduana – o órgão governamental responsável por controlar a entrada e saída de mercadorias, veículos e pessoas em um país – algemado e com um capuz. Este é um procedimento usado pela polícia paraguaia em casos de expulsão.

Em seguida ele foi entregue para policiais federais e levado até a sede da corporação em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Silvinei foi expulso do Paraguai e levado ao Brasil por não declarar sua entrada no país conforme a lei de migrações. Outro motivo para que ele retornasse ao país de origem foi a inexistência de um mandado de prisão contra ele no Paraguai ou ordem de captura pela Interpol, segundo Kronawetter.

“Além de ter ingressado de maneira irregular, ele também tentou usar uma identidade que não lhe correspondia, ou seja, são duas causas previstas na nossa lei migratória para proceder à expulsão”, explicou o diretor.

Kronawetter disse que o Ministério Público do Paraguai vai investigar se os documentos usados por Silvinei foram extraviados ou roubados.

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