Quarta-feira, 29 de Outubro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 29 de outubro de 2025
O elo de Francisco Kertész com o governo Lula (PT) vai além da sociedade com o ministro da propaganda, Sidônio Palmeira, e dos R$12 milhões recebidos de estatais. A lista de doações à esquerda inclui Manuela D’Ávila e Guilherme Boulos, em 2020, e Dilma Rousseff, em 2018. Há ainda uma bela gaita para Geraldo Júnior, vice-governador de Jerônimo Rodrigues (PT), da Bahia, em 2016. A estreia em doações (ou investimentos) foi com o deputado estadual Edmon Lucas, em 2006.
Faturou R$422 mil
A agência de Kertész, Macaco Gordo, tem histórico em eleição. Iniciou em 2012, na campanha do pai, Mario Kertesz, ex-prefeito de Salvador.
Dando e recebendo
Em 2014, a empresa doou R$2 mil ao deputado petista Robinson Santos (BA) e fez contrato com a campanha de Rui Costa ao governo baiano.
Rui repetiu
Além dos R$179,8 mil que levou da campanha de Costa em 2014, a agência voltou a assinar com o petista em 2018, levou mais R$251,5 mil.
Ainda ontem
Fechou ainda contratos com Alice Portugal (R$100 mil), em 2016, e com o petista Zé Neto (R$200 mil), nas eleições do ano passado.
‘CV’ foi inspirado pela esquerda em presídio do Rio
O “Comando Vermelho”, que ontem (28) atacou as forças de segurança do Rio, gerando a morte de 60 pessoas, é certamente um dos legados mais relevantes das esquerdas para o Brasil de hoje. O “CV” foi criado no antigo presídio da Frei Caneca, na conivência de bandidos comuns com esquerdistas presos por assalto e sequestro. Aprendiz esperto, Bagulhão começou tudo. Sequestrador, assaltante e traficante, ele criou a “Falange Vermelha”, com lema lacrador e enganoso: “paz, justiça, liberdade”.
Aliança do mal
A esquerda articularia no presídio a aliança “política” de Bagulhão com outros dois facínoras, e a “Falange” deu lugar ao “Comando Vermelho”.
Reino do crime
Outro bandidaço criador do “CV”, o “Professor”, fazia pose de intelectual, era quem escrevia petições em favor do crime. Até publicou um livro.
Ganhando força
Adotaram noções de guerrilha e, como ensina a esquerda, com o tempo foram eliminando rivais e se infiltrando, por exemplo, no meio artístico.
‘Vítimas’ no ataque
Ao lamentar a situação do Rio de Janeiro no combate ao crime organizado, a senadora Tereza Cristina (PP-MS) lembrou que dias atrás Lula resolveu lacrar no exterior com “traficantes são vítimas”.
Rápidos no gatilho
Procuradores já interpelaram o governo do Rio de Janeiro sobre a operação policial que heroicamente enfrentou bandidos fortemente armados. Não tiveram a mesma agilidade para enfrentar a decisão do STF que dificulta a atuação das forças de segurança nas favelas.
Jogada cruel
Prospera entre políticos de oposição em Brasília a suspeita de que o governo Lula negou ajuda ao governo do Rio, no combate ao crime, para ver o Rio em chamas e, assim, criar o pretexto para intervenção federal.
Offline
Enquanto o Rio de Janeiro vivia o terror nesta terça (28), Lula nem mesmo sabia o que ocorria. O petista deixou o Airbus de lado e escolheu o KC-30 para voltar da Ásia. O avião não tem internet.
Já perdeu
Como na condenação, nem precisa ter julgamento do recurso: será rejeitado por unanimidade. Bolsonaro não pode nem sequer alimentar a esperança de voto vencido do ministro Luiz Fux.
Viva voz
De surpresa na CPMI do INSS, o relator Alfredo Gaspar (União-AL) deu a chance a Henrique Traugott Binder Galvão de evitar a convocação de um colega. Bastava ligar e explicar alguns pontos. O piloto ligado à Conafer passou a mãe no telefone e, no viva-voz, rolou o depoimento surpresa.
Olha no GPS
Para saber se teve horas-extras, o TST liberou o uso de geolocalização para saber se funcionários de laboratório e de um banco estavam na labuta mesmo. Eles reagiram, alegando “violação de privacidade”.
‘Promoção’ estrangeira
A Embaixada da China no Brasil realiza campanha (paga) na rede social X para promover os objetivos da “Quarta Sessão Plenária do 20º Comitê Central do Partido Comunista da China”, entre eles o “fortalecimento do sistema de segurança nacional”.
Pergunta para quem manda
Proibir polícia e depois ameaçar o chefe da polícia, após a alta na criminalidade, é estratégia?
Poder sem Pudor
Até o olho era gordo
Os amigos do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) se deliciam com a história do seu encontro “fatal” com a balança, antes da cirurgia que o fez perder dezenas de quilos, no início dos anos 2000. Na farmácia, depositou a moeda para se pesar. Subiu na balança, diante de uma pequena e curiosa plateia de magros e falsos magros. Sorridente, perdeu a graça ao ler o que a máquina imprimiu: “Favor subir um de cada vez.”
Cláudio Humberto
@diariodopoder
Voltar Todas de Cláudio Humberto