Terça-feira, 06 de Maio de 2025

Home Celebridades Solto após pagar fiança, suspeito de ataque a bomba em show de Lady Gaga volta a ser preso no Rio Grande do Sul

Compartilhe esta notícia:

O homem suspeito de liderar um grupo que planejava um ataque a bomba durante o show da cantora Lady Gaga, realizado no último sábado (3) na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, foi preso novamente nesta segunda-feira (5), no Rio Grande do Sul.

Luis Fabiano da Silva havia sido detido em flagrante por porte ilegal de arma, mas acabou liberado após pagar fiança. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) decretou a prisão preventiva (sem prazo determinado) após ele não comparecer à audiência de custódia.

A soltura provocou reação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, responsável pela investigação. Segundo o secretário estadual da corporação, delegado Felipe Curi, a liberação foi possível por uma brecha na legislação.

“Esse é um problema, infelizmente, de legislação que nós temos aqui no nosso País que precisa ser corrigido. Permite com que criminosos de alta periculosidade entrem e saiam rápido da prisão”, disse. Para o delegado, o caso deve ser enquadrado como terrorismo.

Luis Fabiano é apontado pela polícia como um dos mentores de um suposto plano de atentado articulado por um grupo que atuava em fóruns online e redes sociais. Segundo as investigações, os integrantes se organizavam para cometer ataques com explosivos improvisados e coquetéis molotov durante o show de Lady Gaga no Rio.

A prisão preventiva foi decretada pela juíza Fabiana Pagel, do Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp) do TJ-RS.

A magistrada destacou que, embora não tenha sido encontrado material explosivo com o suspeito, o fato de ele possuir armas e estar sendo investigado por terrorismo justificava a prisão. A juíza ainda considerou que, neste caso, não cabem medidas alternativas por conta da gravidade dos indícios.

Além da prisão em flagrante de Luis Fabiano, um adolescente de 17 anos foi apreendido no Rio de Janeiro por armazenar material de pornografia infantil. Ele seria o segundo líder do grupo, de acordo com a investigação.

Ao todo, a operação “Fake Monster”, coordenada pela Polícia Civil fluminense, cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em nove municípios de quatro Estados: Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.

Durante as buscas, foram apreendidos dispositivos eletrônicos e outros materiais que estão sendo analisados. Em Macaé, no norte fluminense, outro suspeito investigado foi alvo de mandado de busca. Segundo a Polícia Civil, ele ameaçava matar um bebê ao vivo durante o show, alegando que a cantora promovia rituais satânicos. O homem, que não teve o nome divulgado, responde por terrorismo e por induzir crimes. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Celebridades

Exposição do fotógrafo Gilberto Perin abre a programação de maio no Espaço Cultural HPM, em Porto Alegre
Deixe seu comentário
Baixe o app da RÁDIO Pampa App Store Google Play

No Ar: Pampa Na Madrugada