Sexta-feira, 26 de Setembro de 2025

Home Política Tarcísio de Freitas mostra desânimo com a corrida presidencial por causa de tarifas, Eduardo Bolsonaro e falta de palanques

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A quase um ano da eleição em 2026, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem dito a aliados desde a semana passada que no momento não tem ânimo para concorrer à Presidência da República. Ele tem citado acontecimentos recentes, como a oposição de Eduardo Bolsonaro à sua candidatura e a atuação de Lula diante do tarifaço de Donald Trump. A isso se soma ao fato de Jair Bolsonaro não tê-lo ungido como o candidato da direita enquanto o ex-presidente tinha liberdade para subir em palanques.

Em conversa recente com um aliado, Tarcísio também avaliou que o uso de uma bandeira dos EUA durante a manifestação no dia da Independência do Brasil – e no momento em que o país é alvo das tarifas impostas por Trump – será explorada pelos petistas na campanha, assim como o discurso de Lula na ONU.

Outro entrave que ele tem apontado é a falta de palanques em Estados como Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país e onde o governador Romeu Zema (Novo) já lançou sua pré-candidatura.

O governador lida ainda com dificuldades para pavimentar sua candidatura no Paraná e em Goiás. Ratinho Júnior (PSD) e Ronaldo Caiado (União) seguem firmes como pré-candidatos.

Tarcísio tem repetido que no momento está bastante inclinado em tentar a sua reeleição em São Paulo. A aprovação da sua gestão em São Paulo, conforme pesquisas internas, lhe dá confiança na reeleição independentemente dos adversários que podem ser lançados pela esquerda.

PEC da Blindagem

Nesta semana, Tarcísio se pronunciou pela primeira vez sobre a PEC da Blindagem. A proposta, aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada, recebeu duras críticas e provocou protestos em diversas cidades do país no último domingo (21). Na quarta (24), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou o texto por unanimidade, e o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), determinou o arquivamento da medida.

Em evento de entrega de moradias populares em Embu das Artes, na Grande São Paulo, Tarcísio avaliou que a repercussão nacional foi consequência direta da percepção da sociedade de que o texto favoreceria parlamentares em casos de impunidade.

“Elas (as manifestações) representam o sintoma de desconexão do que está sendo feito com a vontade das pessoas. E quando você se desconecta, tem protesto. E foi o que aconteceu”, declarou o governador.

Segundo Tarcísio, a proposta foi distorcida em relação à sua ideia inicial. “Algo que nasceu para ser um remédio para proteger o Parlamento e aquilo que a Constituição trouxe, que é a imunidade formal, material do parlamentar ou a garantia que o parlamentar tem de exercer seu mandato livremente, com independência, se transformou em outra coisa. Quando se tem a distorção e a população percebe que está indo por um caminho de privilegiar, de impunidade, a população se revolta. Você não pode se desconectar daquilo que as pessoas pensam. Quando houve essa desconexão, houve protesto”, completou. (Com informações da Coluna Painel, da Folha de S.Paulo e do portal Terra)

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