Quarta-feira, 15 de Outubro de 2025

Home Política Tarifaço fortalece Geraldo Alckmin até para enfrentar Tarcísio em São Paulo, dizem aliados

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O plano A de Geraldo Alckmin é concorrer de novo como vice do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026. No entanto, como tudo em política pode mudar a qualquer momento, seus aliados apostam que ele sairá fortalecido do tarifaço de Donald Trump contra o Brasil até mesmo para enfrentar o popular governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa pelo governo de São Paulo ano que vem.

Após governar o Estado por duas vezes, Alckmin se desgastou ao se alinhar à esquerda. No entanto, a avaliação é que, ao ser designado por Lula como articulador oficial do Planalto nas negociações das tarifas, o vice conseguiu se reaproximar do setor produtivo que o apoiou no passado, mas viu com desconfiança seu embarque na gestão petista depois de décadas de oposição do PT.

Os aliados de Alckmin veem Tarcísio enfraquecido, principalmente entre empresários, após defender inicialmente a ação de Trump. Na percepção de quem tem contato com o vice, caiu a ficha do setor produtivo de que o atual governador terá de fazer inúmeras concessões ao ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto Alckmin poderia ser mais independente.

Os adversários de Tarcísio veem ainda um desgaste do governador com polêmicas sobre a segurança pública no Estado. Levantamentos internos de partidos apontam piora na avaliação dele neste tema.

Outra opção para Alckmin seria concorrer ao Senado em São Paulo. No entanto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também é cotado para disputar cadeira na Casa. A expectativa é que o cenário eleitoral fique mais claro somente no fim deste ano.

Redes sociais

Geraldo Alckmin, angariou quase 100 mil novos seguidores no Instagram desde o início da crise do tarifaço dos Estados Unidos. Os dados são de pesquisa da Nexus – Pesquisa e Inteligência de Dados.

No dia 15 de julho, seis dias após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar em uma carta que iria impor uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, Alckmin tinha 717,5 mil seguidores na rede social. No último dia 12, ele já tinha 812,5 mil seguidores. O crescimento foi de 95 mil seguidores, ou 13,2%.

Antes do tarifaço, Alckmin era o nono ministro com mais seguidores da Esplanada; mas, com o crescente ganho de seguidores, ele ultrapassou os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas) e agora ocupa a sétima posição.

Os ministros com mais seguidores no Instagram são Fernando Haddad (Fazenda), com 2,37 milhões, Simone Tebet (Planejamento), com 1,47 milhão, Camilo Santana (Educação), com 1,33 milhão, Marina Silva (Meio Ambiente), com 1,038 milhão e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), com 1,037 milhão.

O crescimento de Alckmin é equiparado ao do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Em 15 de julho, ele tinha 389,7 mil seguidores e passou a ter 484,7 mil no dia 12 de agosto. Assim como o vice-presidente, o crescimento foi de 95 mil seguidores. O crescimento porcentual, porém, foi maior, de 24,4%.

Padilha também se tornou um dos alvos do governo dos Estados Unidos na crise internacional. Na semana passada, Washington fez uma investida contra o programa Mais Médicos, lançado quando ele era o ministro da Saúde de Dilma. (Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)

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