Domingo, 12 de Maio de 2024

Home Variedades Taylor Swift: o que a cantora tem que mobiliza tantos fãs no Brasil e no mundo?

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Mesmo quem não é fã da cantora Taylor Swift certamente ouviu falar dela nos últimos dias. Desde que a artista americana anunciou que traria sua bem sucedida turnê The Eras Tour para o Brasil, no último dia 2, seu nome está entre os mais comentados nas redes sociais e a toda hora uma nova notícia sobre Taylor alimenta a expectativa pela sua vinda ao País.

As apresentações só ocorrerão em novembro, no Rio de Janeiro (dias 18 e 19) e em São Paulo (dias 24, 25 e 26), mas a procura pelos ingressos agitaram os fãs de Taylor. Nessa segunda-feira (12), foram iniciadas as vendas para o público geral e os tickets se esgotaram em pouco tempo.

Taylor, um dos fenômenos pop da atualidade, deveria ter vindo ao Brasil em julho de 2020, mas a pandemia fez com que a turnê fosse cancelada, para a frustração dos fãs. Isso explica muito a comoção pela procura por ingressos, que chegou a ter mais de 2,5 milhões de dispositivos conectados para aquisição nessa segunda.

Taylor, de 33 anos, tem dez álbuns de estúdio. Do último, “Midnights”, ela emplacou pelo menos dois sucessos: Anti-Hero e Bejeweled. Como de costume em sua obra, as canções falam de experiências pessoais, algo marcante e capaz de gerar identificação imediata.

Entretanto, como um ídolo pop não se faz apenas de álbuns e as mensagens contidas neles, é preciso considerar toda a trajetória de Taylor para entender por que ela é uma cantora capaz de, com uma única turnê, a Eras Tour, faturar, segundo a Forbes, até US$ 1,5 bilhão (R$ 7,6 bilhões) nas mais de 50 datas previstas na agenda.

Estrela precoce

Nascida no Estado da Pensilvânia, aos 14 anos, Taylor se tornou a artista mais jovem a fechar um contrato com a gravadora Sony Music. Seu primeiro álbum (que leva seu nome) foi lançado dois anos depois, em 2006. O lançamento, que já trazia letras assinadas pela cantora, vendeu mais de 1 milhão de cópias.

Taylor, então, se tornou uma estrela. Em seu segundo trabalho, Fearless, de 2008, ela colocou elementos da música country, gênero que sempre admirou.

Foi a partir desse lançamento que ela passou a ser reconhecida ao redor do mundo, o que levou com que ela apresentasse em turnê de Fearless no Reino Unido, Japão e Austrália. Ela também assumiu as rédeas de sua carreira, aos 19 anos, administrando toda a turnê. Com o álbum, ela faturou quatro Grammys.

O álbum seguinte, Speak Now (2010), deu a Taylor o reconhecimento de seus pares. Nomes como T.I., Usher, Nicki Minaj, Hayley Williams, Kenny Chesney, Selena Gomez e Tim McGraw dividiram o palco com a cantora na turnê que teve faturamento 100 milhões de dólares, só perdendo para a histórica 360º do U2.

Números impressionantes se repetem até hoje na carreira da artista. Recentemente, a revista Forbes divulgou a lista das mulheres mais ricas dos Estados Unidos. No campo da música, Rihanna e Taylor se destacaram com os maiores patrimônios. Taylor chegou a ultrapassar Madonna, que figura no terceiro lugar.

Taylor pulou de 48º para 34º no ranking geral, com um aumento de 170 milhões de dólares no seu patrimônio, que atualmente vale 740 milhões.

Contexto

A cada álbum que lança, Taylor faz questão de criar um contexto diferente, seja no roteiro que descreve nas letras, na identidade visual dos videoclipes e no visual que adota nos palcos. É uma cantora para ser vista e não apenas ouvida – sim, isso não é algo novo na indústria da música, mas Taylor o faz com propriedade e com direta comunicação com seus fãs, dentro do tempo em que eles vivem.

Se o jogo de cena que Madonna fazia nos palcos parecia distante da realidade do público em geral, o de Taylor parece tocar fundo no coração de seus milhares de fãs.

Um exemplo é a canção Anti-Hero, sucesso no qual ela dialoga com seus “monstros”, como pensamentos intrusos que a visitam de madrugada – algo totalmente plausível dentro de um mundo onde os transtornos mentais afetam grande parte da população, inclusive os mais jovens, que formam grande parte do fã-clube da cantora.

Polêmicas

Toda a ansiedade com a vinda de Taylor ao Brasil se explica por dois fatos curiosos. O primeiro tem a ver com a primeira passagem da cantora ao País. Ela esteve por aqui em 2012, em uma apresentação fechada no Rio de Janeiro, quando cantou para uma plateia de mil sortudos fãs. O show durou apenas 35 minutos e contou com a participação de Paula Fernandes.

Em 2015, uma declaração da mãe de Taylor, Andrea Finlay, causou indignação nos seguidores brasileiros – e rendeu diversos memes. Andrea declarou que proibia que a filha se apresentasse em países de terceiro mundo. Taylor tratou logo de negar o suposto veto.

Talyor também já se envolveu em brigas com a também cantora Kate Perry, que a acusou de sabotar uma de suas turnês, e com o rapper Kanye West, que fez versos nada elogiosos para a cantora: “I feel like Taylor Swift still owe me sex/I made that bitch famous” (algo como “Eu sinto que Taylor Swift ainda me deve sexo/Eu fiz essa vadia famosa”).

Na vida pessoal, Taylor costuma virar notícia por seus namoros. Na lista da cantora estão nomes como Jake Gyllenhaal, Joe Alwyn, John Mayer, Harry Styles e o DJ Calvin Harris.

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