Segunda-feira, 13 de Outubro de 2025

Home Eleições 22 Tribunal Superior Eleitoral investirá 100 milhões de reais na segurança das eleições

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A Justiça Eleitoral investirá cerca de R$ 100 milhões na segurança das eleições deste ano. O anúncio foi feito pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, durante reunião com comandantes-gerais das PMs. O valor será usado pelas Forças Armadas e pelas polícias.

Ao todo, participaram 23 comandantes e quatro representantes das polícias militares nos estados. O planejamento, além de ocorrer em todos os anos de eleição, agora vai ser reforçado em razão da “polarização”, que acirra os ânimos dos eleitores.

Durante o encontro, os comandantes-gerais das PMs nos estados apresentaram diversas propostas para tentar garantir a segurança na eleição. Entre as medidas previstas está a de repetir os protocolos das eleições municipais, que costumam ser mais “conflituosas”. A ideia é repetir protocolos “mais rígidos”, afirmou um participante.

Operações

Durante o encontro, os comandantes defenderam que os estados organizem “bem” os efetivos policiais para que policiais destacados para a segurança das eleições não seja deslocados para operações relacionadas a outros temas.

Esse ponto, porém, foi considerado um “desafio”. Isso porque as policias avaliar ter déficit de policiais, o que pode obrigar os comandantes a cancelar férias e folgas, por exemplo, para garantir a segurança das eleições com policiais exclusivos para esta finalidade.

No primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, foram mais de 500 ações de Garantia da Votação e Apuração (GVA), como essas operações são chamadas.

Apuração

Por precaução, os integrantes do TSE também vem debatendo a necessidade de reforço da segurança para a ocasião do anúncio oficial do resultado das eleições. Receosos com a possibilidade de protestos, a ordem é que as medidas de segurança adotadas pelo tribunal devem ser seguidas à risca.

Pessoas que acompanham o debate de perto afirmam que não há chance de qualquer contratempo impedir a totalização dos votos. Primeiro, porque o supercomputador responsável pelas contas fica em uma sala-cofre, segura o suficiente para aguentar até mesmo um terremoto. Segundo, porque, se algum imprevisto ocorrer em Brasília, há como contabilizar votos a partir de cada estado, por meio dos Tribunais Regionais Eleitorais.

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