Quarta-feira, 01 de Outubro de 2025

Home Mundo Trump não indica interlocutores para organizar diálogo com Lula

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O presidente norte-americano Donald Trump ainda não indicou claramente quem serão os integrantes de seu governo que vão organizar a conversa que ele disse que gostaria de ter com o presidente Lula. Em setembro, Trump afirmou em discurso na Assembleia da ONU que encontrou o petista por alguns segundos e teve “excelente química” com ele. Anunciou ainda que ambos se encontrariam na semana seguinte.

De acordo com diplomatas familiarizados com as tratativas, os diálogos entre autoridades brasileiras e norte-americanas seguem ocorrendo em torno da possibilidade de reunião entre os dois presidentes.

Trump, no entanto, ainda não teria definido com clareza quem será o ponto de contato para organizar, em caráter oficial, os detalhes do diálogo.

Sem interlocutores habilitados, fica impossível definir o local, a hora e as condições em que ele vai ocorrer. É preciso decidir, por exemplo, se a conversa será virtual ou presencial. Lula não teria preferência e aceitaria qualquer uma das possibilidades.

Em caso de encontro presencial, será preciso definir o país em que ambos se reuniriam – se nos EUA ou em outro território, como a Malásia.

A partir daí é preciso escolher o dia e a hora exata da reunião. O mesmo vale para um telefonema ou videoconferência. Para discutir as minúcias burocráticas, Trump precisa indicar, do lado dos EUA, quem cuidará delas. E isso ainda não foi feito. Pelo lado do Brasil, o Itamaraty e a equipe diplomática de Lula no Palácio do Planalto cuidarão de tudo, e estão em compasso de espera.

O natural seria que a equipe do chefe da diplomacia dos EUA, Marco Rubio, encaminhasse as questões, mas ele tem se posicionado de forma ferrenha contra Lula e o STF (Supremo Tribunal Federal).

Dois dias depois de Trump fazer um aceno ao presidente Lula (PT) na Assembleia-Geral da ONU, o vice-presidente Geraldo Alckmin teve uma conversa com sua contraparte americana, Howard Lutnick, secretário do Comércio. A reunião virtual ocorreu na quinta-feira (25).

Lutnick, no entanto, não teria a missão de organizar os detalhes da conversa entre Trump e Lula _pelo menos até agora.

Diplomatas familiarizados com as conversas acreditam que o bombardeio de integrantes do governo norte-americano contra Lula não seriam suficientes para interditar o diálogo.

Afirmam também que o atraso se de deve ao fato de o presidente norte-americano estar enfrentando diversos problemas internos, como um “shutdown” em seu governo, com a paralisação de serviços públicos, que dificulta que ele se dedique a outros assuntos.

Na área externa, a negociação do fim da guerra de Israel em Gaza teria óbvia prioridade em relação ao Brasil. Seria preciso, portanto, ter paciência e esperar. (Com informações da coluna de Mônica Bergamo/Jornal Folha de S.Paulo)

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O presidente norte-americano Donald Trump ainda não indicou claramente quem serão os integrantes de seu governo que vão organizar a conversa que ele disse que gostaria de ter com o presidente Lula. Em setembro, Trump afirmou em discurso na Assembleia da ONU que encontrou o petista por alguns segundos e teve “excelente química” com ele. Anunciou ainda que ambos se encontrariam na semana seguinte.

De acordo com diplomatas familiarizados com as tratativas, os diálogos entre autoridades brasileiras e norte-americanas seguem ocorrendo em torno da possibilidade de reunião entre os dois presidentes.

Trump, no entanto, ainda não teria definido com clareza quem será o ponto de contato para organizar, em caráter oficial, os detalhes do diálogo.

Sem interlocutores habilitados, fica impossível definir o local, a hora e as condições em que ele vai ocorrer. É preciso decidir, por exemplo, se a conversa será virtual ou presencial. Lula não teria preferência e aceitaria qualquer uma das possibilidades.

Em caso de encontro presencial, será preciso definir o país em que ambos se reuniriam – se nos EUA ou em outro território, como a Malásia.

A partir daí é preciso escolher o dia e a hora exata da reunião. O mesmo vale para um telefonema ou videoconferência. Para discutir as minúcias burocráticas, Trump precisa indicar, do lado dos EUA, quem cuidará delas. E isso ainda não foi feito. Pelo lado do Brasil, o Itamaraty e a equipe diplomática de Lula no Palácio do Planalto cuidarão de tudo, e estão em compasso de espera.

O natural seria que a equipe do chefe da diplomacia dos EUA, Marco Rubio, encaminhasse as questões, mas ele tem se posicionado de forma ferrenha contra Lula e o STF (Supremo Tribunal Federal).

Dois dias depois de Trump fazer um aceno ao presidente Lula (PT) na Assembleia-Geral da ONU, o vice-presidente Geraldo Alckmin teve uma conversa com sua contraparte americana, Howard Lutnick, secretário do Comércio. A reunião virtual ocorreu na quinta-feira (25).

Lutnick, no entanto, não teria a missão de organizar os detalhes da conversa entre Trump e Lula _pelo menos até agora.

Diplomatas familiarizados com as conversas acreditam que o bombardeio de integrantes do governo norte-americano contra Lula não seriam suficientes para interditar o diálogo.

Afirmam também que o atraso se de deve ao fato de o presidente norte-americano estar enfrentando diversos problemas internos, como um “shutdown” em seu governo, com a paralisação de serviços públicos, que dificulta que ele se dedique a outros assuntos.

Na área externa, a negociação do fim da guerra de Israel em Gaza teria óbvia prioridade em relação ao Brasil. Seria preciso, portanto, ter paciência e esperar. (Com informações da coluna de Mônica Bergamo/Jornal Folha de S.Paulo)

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O presidente norte-americano Donald Trump ainda não indicou claramente quem serão os integrantes de seu governo que vão organizar a conversa que ele disse que gostaria de ter com o presidente Lula. Em setembro, Trump afirmou em discurso na Assembleia da ONU que encontrou o petista por alguns segundos e teve “excelente química” com ele. Anunciou ainda que ambos se encontrariam na semana seguinte.

De acordo com diplomatas familiarizados com as tratativas, os diálogos entre autoridades brasileiras e norte-americanas seguem ocorrendo em torno da possibilidade de reunião entre os dois presidentes.

Trump, no entanto, ainda não teria definido com clareza quem será o ponto de contato para organizar, em caráter oficial, os detalhes do diálogo.

Sem interlocutores habilitados, fica impossível definir o local, a hora e as condições em que ele vai ocorrer. É preciso decidir, por exemplo, se a conversa será virtual ou presencial. Lula não teria preferência e aceitaria qualquer uma das possibilidades.

Em caso de encontro presencial, será preciso definir o país em que ambos se reuniriam – se nos EUA ou em outro território, como a Malásia.

A partir daí é preciso escolher o dia e a hora exata da reunião. O mesmo vale para um telefonema ou videoconferência. Para discutir as minúcias burocráticas, Trump precisa indicar, do lado dos EUA, quem cuidará delas. E isso ainda não foi feito. Pelo lado do Brasil, o Itamaraty e a equipe diplomática de Lula no Palácio do Planalto cuidarão de tudo, e estão em compasso de espera.

O natural seria que a equipe do chefe da diplomacia dos EUA, Marco Rubio, encaminhasse as questões, mas ele tem se posicionado de forma ferrenha contra Lula e o STF (Supremo Tribunal Federal).

Dois dias depois de Trump fazer um aceno ao presidente Lula (PT) na Assembleia-Geral da ONU, o vice-presidente Geraldo Alckmin teve uma conversa com sua contraparte americana, Howard Lutnick, secretário do Comércio. A reunião virtual ocorreu na quinta-feira (25).

Lutnick, no entanto, não teria a missão de organizar os detalhes da conversa entre Trump e Lula _pelo menos até agora.

Diplomatas familiarizados com as conversas acreditam que o bombardeio de integrantes do governo norte-americano contra Lula não seriam suficientes para interditar o diálogo.

Afirmam também que o atraso se de deve ao fato de o presidente norte-americano estar enfrentando diversos problemas internos, como um “shutdown” em seu governo, com a paralisação de serviços públicos, que dificulta que ele se dedique a outros assuntos.

Na área externa, a negociação do fim da guerra de Israel em Gaza teria óbvia prioridade em relação ao Brasil. Seria preciso, portanto, ter paciência e esperar. (Com informações da coluna de Mônica Bergamo/Jornal Folha de S.Paulo)

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