Sábado, 04 de Outubro de 2025

Home Mundo Trump pede que Israel pare de bombardear a Faixa de Gaza

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na noite desta sexta-feira (3), que o Hamas está “pronto para uma paz duradoura” e pediu que Israel interrompa “imediatamente” os bombardeios. Segundo ele, caso seja fechado agora, o acordo pode resultar em um cessar-fogo em Gaza e em paz no Oriente Médio.

“Com base na declaração recém-emitida pelo Hamas, acredito que eles estão prontos para uma paz duradoura. Israel deve interromper imediatamente o bombardeio de Gaza, para que possamos resgatar os reféns com segurança e rapidez. Neste momento, é perigoso demais fazer isso. Já estamos discutindo detalhes a serem acertados. Não se trata apenas de Gaza, trata-se da paz há muito tempo almejada no Oriente Médio”, escreveu Trump no Truth Social.

Mais cedo nesta sexta, o grupo havia informado, em comunicado, que concordava em libertar todos os reféns israelenses mantidos em Gaza, além dos corpos das vítimas que morreram após o início do conflito, em outubro de 2023. No entanto, destacou que ainda queria negociar outros pontos do acordo proposto por Trump.

Após as declarações do presidente norte-americano, o Hamas voltou a se pronunciar e disse considerar o pedido de interrupção dos bombardeios “encorajador”.

Os principais pontos do documento, que já foi aceito por Israel, são:

– Tornar a Faixa de Gaza uma região livre de grupos armados;
– Integrantes do Hamas podem receber anistia apenas se entregarem suas armas e se comprometam em conviver de forma pacífica;
– Gaza passaria a ser governada por um comitê formado por palestinos tecnocratas e especialistas internacionais;
– O grupo iria atuar sob supervisão de um novo órgão chamado “Conselho da Paz”, que seria presidido por Trump;
– Liberdade para os prisioneiros palestinos detidos por Israel;

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que concorda com o plano e anunciou que avançará na ofensiva em Gaza caso o acordo não seja fechado. Por outro lado, ele disse que não aceitaria a criação de um Estado palestino.

A proposta dos Estados Unidos foi bem recebida pela comunidade internacional, sendo elogiada por países da Europa e até mesmo pela Autoridade Palestina. O Brasil também disse que apoiava a iniciativa.

Trump deu até as 19h de domingo, no horário de Brasília, para o Hamas aceitar o plano de paz para a Faixa de Gaza elaborado pelos Estados Unidos. Caso contrário, segundo ele, o grupo enfrentaria um “inferno total”.

Em um post na rede Truth Social, o presidente americano afirmou que a maioria dos militantes do grupo terrorista palestino, que descreveu como uma “ameaça implacável e violenta”, está “cercada e presa”, e que mais de 25 mil já foram mortos.

Trump disse que o plano de paz para encerrar o conflito em Gaza é a última chance de os integrantes sobreviventes do Hamas terem suas vidas poupadas.

“Teremos paz no Oriente Médio de uma forma ou de outra. A violência e o derramamento de sangue cessarão. Libertem os reféns, todos eles — incluindo os corpos daqueles que estão mortos —, agora! Um acordo deve ser firmado com o Hamas até domingo à noite. Todos os países assinaram. Se este acordo, uma última chance, não for firmado, um inferno como ninguém jamais viu antes se abaterá sobre o Hamas”, prometeu o presidente, usando uma expressão que também pode ser traduzida como “ofensiva devastadora” ou “caos absoluto”.

Trump também pediu aos “palestinos inocentes” que evacuem uma área não especificada, em antecipação a um possível ataque às forças remanescentes do Hamas.

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