Sábado, 27 de Julho de 2024

Home Tecnologia Twitter não vai mais remover conteúdos falsos sobre covid

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Desde o último dia 23, o Twitter não está mais mediando o conteúdo de tuítes e contas que publicam desinformação sobre a covid-19. A mudança não foi abertamente anunciada — apenas uma nota foi publicada na página “Relatórios” da aba “covid-19”, no site da plataforma: “A partir de 23 de novembro de 2022, o Twitter não vai mais aplicar a política de informações enganosas sobre a COVID-19″.

Em 2020, grandes plataformas, como Facebook, Google, LinkedIn e até o Twitter, deram início a políticas de moderação de conteúdos enganosos sobre a covid-19. O objetivo era remover publicações comprovadamente ou potencialmente falsas. Dados divulgados pelo Twitter mostram que 11.230 contas foram suspensas e cerca de 100 mil postagens removidas desde janeiro daquele ano.

“Rede livre”

No último dia 18, Elon Musk fez uma enquete em seu perfil oficial no Twitter questionando seus seguidores se ele deveria reinserir o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, na rede social e, como a maioria dos votos foi “Sim”, Trump teve sua conta restabelecida na plataforma.

Depois do “sucesso” da enquete que permitiu a volta de Trump para o Twitter, na última quarta-feira, 23, Elon Musk fez uma segunda enquete perguntando aos seus usuários se ele deveria restabelecer mais contas que foram suspensas, desde que “não tenham infringido a lei ou feito spam ultrajante”. A maioria das respostas foi positiva, então Musk anunciou que, nesta semana, vai restaurar mais perfis anteriormente suspensos.

Segundo o site The Verge, Musk quer restaurar cerca de 62 mil contas suspensas com mais de 10 mil seguidores, sendo uma delas contendo mais de 5 milhões de seguidores e outros 75 perfis com mais de 1 milhão de seguidores.

Logo após ter adquirido o Twitter, ao final de outubro, Elon Musk divulgou uma carta aberta onde explicou que “a razão pela qual eu adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma praça pública digital comum, onde uma variedade de crenças podem ser debatidas de uma forma saudável, sem recorrer à violência.” Para o novo dono da rede social, a moderação de conteúdo “é restritiva e prejudica a liberdade de expressão”.

Críticas

O ator Jim Carrey, de 60 anos, é o mais novo famoso anunciar a saída do Twitter após o bilionário Elon Musk, de 51, comprar a rede social em uma aquisição de US$ 44 bilhões (cerca de R$ 233 bilhões). Antes dele, outras celebridades também demonstraram seu descontentamento com Musk como CEO da rede, entre eles, a roteirista Shonda Rhimes, a atriz Jameela Jamil, o escritor Shaun King, entre outros.

Crítico de Musk, o ator deixou um último post na terça-feira (29) com a animação de um desenho baseado em uma de suas pinturas. “Estou saindo do Twitter, mas antes aqui está uma animação que fiz com meu amigo Jimmy Hayward”, tuitou Carrey na rede social.

“É baseada em uma pintura antiga minha de um velho faroleiro louco, nu em uma tempestade, invocando anjos e brilhando sua luz para nos guiar diante de uma noite traiçoeira. Amo muito todos vocês!”.

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