Domingo, 05 de Maio de 2024

Home em foco Ucrânia acusa russos de queimarem civis vivos

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As autoridades ucranianas relataram nesta sexta-feira (8) que as tropas russas montaram na aldeia de Husarivka, na região de Kharkiv, uma câmara de tortura na qual civis, incluindo uma criança, foram queimados vivos após serem torturados.

A acusação foi feita pela polícia ucraniana em uma publicação no Facebook, conforme divulgado pela agência Unian, após a libertação da cidade no último dia 4 de abril.

Os supostos crimes do Exército russo no vilarejo do distrito de Izium estão sendo documentados pelos agentes de Kiev. De acordo com a investigação, exames dos corpos apontaram vestígios de abusos prolongados e tortura.

“Pessoas foram queimadas vivas. Uma criança foi torturada”, disse a polícia, reforçando que os corpos mutilados dos cidadãos foram encontrados em uma casa particular, onde o escritório do comandante do Exército russo está há muito tempo.

O comunicado informa ainda que o cadáver de um homem que trabalhava como paramédico em um hospital foi encontrado perto de uma das instalações da Sociedade Agrícola da Husarivka. “Durante a análise, os investigadores encontraram hematomas em seu corpo e rosto. As mãos do homem estavam amarradas atrás das costas. Um ferimento de bala foi encontrado no peito do homem.

Ele também foi torturado pelos militares russos”, acrescentou a polícia.

Segundo as autoridades, “a investigação sobre os moradores locais da vila de Husarivka estabeleceu que atualmente há moradores desaparecidos”, e o paradeiro é desconhecido”.

A nova denúncia é feita após as tropas ucranianas recuperarem a cidade de Bucha das mãos dos soldados russos e encontrar centenas de corpos de civis pelas ruas e em valas comuns. Os possíveis crimes de guerra provocaram a condenação dos países ocidentais e resultaram em novas sanções contra o governo de Vladimir Putin.

Izium fica no leste da Ucrânia, na metade do caminho entre Kharkiv, segundo maior centro urbano do país.

Estação

Autoridades ucranianas culparam a Rússia por um ataque a uma estação de trem em Kramatorsk, principal ponto de fuga de milhares de pessoas que tentam escapar do Leste da Ucrânia, hoje o foco principal da ofensiva russa iniciada em 24 de fevereiro. A Rússia nega a autoria do ataque, que, segundo os ucranianos, deixou ao menos 50 mortos, incluindo cinco crianças, e ao menos 98 feridos.

O governador da região de Donetsk disse que pelo menos um projétil atingiu a estação ferroviária lotada de mulheres, crianças e idosos. “Milhares de pessoas estavam na estação durante o ataque, pois os moradores da região de Donetsk estão sendo removidos para regiões mais seguras da Ucrânia”, disse o governador, Pavlo Kyrylenko, em comunicado.

Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que foi um ataque deliberado contra civis, afirmando que não havia militares no local.

“Dispararam em uma estação de trem comum, em pessoas comuns, não havia militares lá”, afirmou em uma mensagem ao Parlamento da Finlândia. ‘Sem força e coragem para nos enfrentar no campo de batalha, eles estão cinicamente destruindo a população civil.”

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