Terça-feira, 09 de Dezembro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 8 de dezembro de 2025
Donald Trump afirmou que o evento do UFC na Casa Branca pode contar com até nove disputas por cinturão. Se isso de fato ocorrer, o card histórico, marcado para o dia 14 de junho de 2026, seria basicamente formado por combates que definirão o futuro da organização.
O presidente dos Estados Unidos falou no 48º Kennedy Center Honors no último domingo (7), para a emissora “Fox News”, que espera um evento lendário.
“Eles vão ter oito ou nove lutas de cinturão – as maiores que já aconteceram. Cada uma será uma luta de título, e cada uma terá status lendário. Na verdade, algumas lutas estão sendo reservadas por seis meses para que possam fazer parte do evento de aniversário dos 250 anos (da Independência). Eu acho que vai ser incrível. Vai ser uma noite emocionante e muitas pessoas já estão pedindo ingressos”, declarou Trump.
As lutas ocorrerão no Gramado Sul da Casa Branca, com capacidade para cerca de cinco mil fãs. Trump anunciou que as arenas próximas poderão acomodar entre 80 e 100 mil pessoas.
Apesar da fala do presidente, ainda não existem lutas confirmadas oficialmente por Dana White, presidente do UFC. Nesse sentido, alguns dos principais lutadores da organização pleiteiam lugar no evento histórico da Casa Branca.
Entre eles, Jon Jones e Alex Poatan querem fazer um confronto lendário nos pesos-pesados. Além disso, Conor McGregor busca adversários nos pesos-leves para um retorno triunfal.
No entanto, White afirmou recentemente que deve anunciar o card completo a partir de fevereiro de 2026.
Mas, aparentemente, há quem reme contra a maré e faça pouco caso do aguardado show. Esse é o caso de Brandon Royval. Ex-desafiante ao cinturão dos pesos-moscas (57 kg), o americano não esconde seu desinteresse em competir na sede do Governos dos Estados Unidos.
Em recente entrevista ao podcast “In The Arena MMA”, Royval admitiu não ter laços ou conexões com nenhuma figura da política americana. Até por conta disso, ressaltou que competir em frente de diversos líderes de Estado não ferve seu sangue, muito pelo contrário.
Sem papas na língua, o combatente comparou o UFC Casa Branca com a obra de ficção “Jogos Vorazes”, por conta do formato de competição voltado, sobretudo, para o deleite de figuras de grande influência na sociedade.
“Eu não dou a mínima para lutar na p*** da Casa Branca. Quero lutar na frente de multidões. Qual o tamanho do estádio que a Casa Branca pode ter? Será que é lá fora também?”, questionou.
“Eu não ligo para nenhuma das nossas figuras políticas agora, e lutar na frente delas parece uma m***, tipo ‘Jogos Vorazes’. Eu não quero lutar na frente de uns bilionários que não estão nem aí para mim”, disparou.
“Que se f*** vocês! Quero lutar na frente de pessoas que são fãs do ‘Raw Dawg’, fãs de MMA, e que se identifiquem comigo. Não ligo para impressionar nenhum político. Não ligo para os presidentes. Eu só não quero lutar na Casa Branca, para ser sincero”, complementou.