Quarta-feira, 21 de Maio de 2025

Home boas noticias Um ano após as enchentes, Instituto Justiça mantém projetos no RS e registra auxílio a mais de 40 mil famílias

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As águas que destruíram o Rio Grande do Sul em maio de 2024 provocaram comoção nacional e a mobilização de milhares de voluntários e entidades que, em uma corrente de solidariedade, se uniram para ajudar o povo gaúcho.

Uma dessas entidades sem fins lucrativos foi o Instituto Justiça (IJ), de São Paulo, que trouxe para o RS quatro projetos sociais que auxiliaram os atingidos pelas enchentes a reconstruírem os seus lares. Três deles durante a calamidade e um quarto – o Recria-se – que permanece ativo, dando “nova vida” aos milhares de resíduos têxteis que sobraram das doações, beneficiando o meio ambiente e as comunidades mais afetadas pelo desastre.

O Recria-se, em sua primeira fase, reciclou mais de uma tonelada de resíduos têxteis – doações de roupas inapropriadas que seriam descartadas –, transformando-os em 6 mil ecobags. E os planos não param por aí. Com o objetivo de reduzir ao máximo as sobras que ainda estão armazenadas no RS, a segunda fase do projeto prevê a elaboração de um portfólio de brindes sustentáveis que serão ofertados à iniciativa privada.

O Recria-se, que tem como parceiro implementador a Ciclo Reverso – empresa especializada em gestão de economia circular –, alcança diretamente 64 mulheres de comunidades vulneráveis de Porto Alegre que são capacitadas e remuneradas por suas produções.

O projeto Baita Ajuda Humanitária (BAH) apoiou o RS no auge da crise com o envio de 2 mil toneladas de doações emergenciais que garantiram vestimenta, alimentação e produtos de higiene e limpeza a mais de 40 mil famílias. De acordo com Indiara Dias de Souza, fundadora e diretora geral do IJ, o BAH também promoveu a campanha Volta às Aulas com a doação de 500 kits escolares e organizou uma Cozinha Comunitária na Ilha da Pintada, em Porto Alegre, que distribuiu mais de 15 mil marmitas aos moradores que limpavam suas casas.

Ao analisar os resultados das ações do IJ, a dirigente estima que as ações alcançaram 19% dos municípios atingidos pelas inundações, onde vivem 78% da população afetada.

Reestruturação de Lares foi outro projeto encampado pelo Instituto Justiça no RS. De acordo com Indiara, 530 famílias de oito municípios (Muçum, Encantado, Relvado, Putinga, Roca Sales, Lajeado, Arroio do Meio e Cruzeiro do Sul) receberam 1.135 itens essenciais, como fogões, geladeiras e roupeiros, para recomporem suas casas.

E o terceiro projeto solidário foi Reestruturação da Escola, que beneficiou 420 alunos da Escola Municipal de Educação Fundamental Arthur Pereira de Vargas, de Canoas. “O impacto que a enchente provocou na educação de muitas crianças foi significativo, interrompendo o aprendizado e afetando diretamente suas vidas, de suas famílias e da comunidade”, relembra Indiara ao destacar que foram doados 463 itens entre móveis, computadores e brinquedos.

Instituto Justiça

O IJ nasceu em 2020, na cidade de São Paulo, em meio a um dos maiores desafios da nossa era: a pandemia de Covid-19. Fundado por Luis Felipe e Indiara Dias de Souza, surgiu com um propósito claro e urgente: levar justiça social às populações mais vulneráveis.

O IJ iniciou sua jornada na área da saúde, mas logo encarou novos desafios e expandiu seu alcance para outras causas essenciais, como a proteção ao meio ambiente e o acesso à educação.

Hoje, o instituto atua tanto na criação de projetos próprios quanto no impulsionamento de outras iniciativas sociais.

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