Sábado, 10 de Maio de 2025

Home Rio Grande do Sul Vacinação contra a gripe tem “Dia D” neste sábado em quase todo o RS

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Posto de saúde de ao menos 400 dos 497 municípios gaúchos participam, neste sábado (10), do “Dia D” da imunização contra a gripe. A mobilização tem por finalidade acelerar a cobertura vacinal de grupos prioritários da campanha, que incluem crianças, idosos, gestantes e pessoas com comborbidade ou deficiência, dentre outros segmentos populacionais. Já em Porto Alegre, a ofensiva foi adiada para 24 de maio, devido aos impactos da chuva dessa sexta-feira (9).

Deflagrada em abril pelo Ministério da Saúde em parceria com autoridades estaduais e municipais, a campanha tem um público-alvo de aproximadamente 5,3 milhões de pessoas no Rio Grande do Sul. A diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Tani Ranieri, ressalta:

“O objetivo é proteger a população que integra o público-alvo para reduzir as complicações, as internações e as mortes decorrentes das infecções pelo vírus influenza. Com a proteção da vacina, também é possível reduzir a sobrecarga de atendimentos nos serviços de saúde em decorrência de doenças respiratórias”.

Grupos prioritários no RS

– Crianças a partir de 6 meses e menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias): 830.039.
– Gestantes (em qualquer período gestacional): 90.731.
– Idosos (a partir de 60 anos): 2.314.385.
– Trabalhadores da saúde: 453.057.
– Puérperas (até 45 dias após o parto): 14.915.
– Professores dos ensinos básico e superior: 153.385.
– Povos indígenas: 41.091.
– Pessoas em situação de rua: 4.128.
– Profissionais das forças de segurança e de salvamento: 28.178.
– Profissionais das Forças Armadas: 38.899.
– Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade): 665.072.
– Pessoas com deficiência permanente: 464.668.
– Caminhoneiros: 128.564.
– Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso): 29.034.
– Trabalhadores portuários: 4.051.
– Trabalhadores dos Correios: 5.347.
– Funcionários do sistema de privação de liberdade: 6.745.
– População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos): 34.948.

A meta é vacinar 90% das gestantes, das crianças e dos idosos. Esse índice, contudo, ficou abaixo do esperado nos últimos anos: 79,3% em 2021; 65,2% em 2022; 56,4% em 2023; e 52,3% em 2024. Para os demais grupos que serão vacinados na estratégia especial, não é estipulada uma meta, uma vez que o número de pessoas aptas a receberem o imunizante é apenas uma estimativa.

Uma das novidades em 2025 é a inclusão do imunizante contra gripe no Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a 6 anos incompletos, gestantes e idosos (60 anos em diante), tornando assim permanente a proteção desses públicos, – a vacinação permanece disponível ao longo do ano, a partir da chegada das doses.

A vacinação é considerada a melhor estratégia de prevenção contra a influenza e possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos.

Produzido no Brasil pelo Instituto Butantan, o fármaco é trivalente, ao proteger contra os vírus da influenza A-H1N1, A-H3N2 e B, que são os de maior abrangência epidemiológica, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Situação

O vírus influenza causa uma infecção aguda e que afeta o sistema respiratório, podendo ter desfecho fatal. Sua transmissibilidade é elevada, com distribuição global e tendência de fácil disseminação em epidemias sazonais, podendo levar, inclusive, a uma pandemia.

Desde o início do ano, foram notificados no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep Gripe), 318 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza, sendo que 26 deles evoluíram para óbito. O principal vírus identificado foi o da influenza A, subtipo H1N1.

Embora o período de maior circulação do vírus seja o inverno, em meados de abril já foi verificado um aumento no número de casos e de óbitos. Foram notificados 66 casos de SRAG por influenza, dos quais seis evoluíram para óbito.

(Marcello Campos)

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