Sexta-feira, 30 de Maio de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 29 de maio de 2025
Nesta quinta-feira (29), a 1ª Vara do Júri do Fórum Central de Porto Alegre realiza o julgamento de um empresário acusado de três tentativas de homicídio triplamente qualificadas. O incidente ocorreu em 22 de dezembro de 2019, após discussão durante uma corrida de kart em pista montada em um shopping na Zona Norte da capital gaúcha.
A denúncia oferecida à Justiça pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), em julho do ano seguinte, aponta que o réu desferiu vários tiros contra o trio com o qual se desentendera. Com isso, também acabou colocando em risco as vidas de todos os presentes no local, de grande circulação pública. Uma das vítimas precisou ser hospitalizada, devido a ferimentos a bala em uma das pernas.
O empresário responde ao processo em liberdade. Ele será julgado por três tentativas de homicídio qualificadas por motivo fútil, perigo comum e recurso que dificultou a defesa das vítimas.
Com início previsto para as 9h30min, o julgamento pode se estender até o final da noite ou até mesmo o início da madrugada de sexta-feira (29). A promotora de Justiça Graziela Lorenzoni atuará em plenário, representando o MPRS. Além do interrogatório do réu, serão ouvidas as três vítimas, uma testemunha de acusação e cinco de defesa.
Feliz
O MPRS denunciou à Justiça um homem de 25 anos pela autoria de dois homicídios qualificados na madrugada de 18 de abril, no município de Feliz (Vale do Caí). De acordo com o processo, o indivíduo agiu motivado por ciúmes, após ver nas redes sociais a foto da ex-namorada e do então novo parceiro dela.
Ele então invadiu a residência da mulher durante uma confraternização entre amigos e, armado com uma faca, golpeou até a morte o casal. No caso da ex-namorada, o crime foi qualificado como feminicídio, no contexto de violência doméstica e por sentimento de posse.
Esse foi inclusive um dos dez feminicídios cometidos no Rio Grande do Sul durante o feriado prolongado de Páscoa (18 a 21 de abril). Conforme a promotora de Justiça Cíntia Foster, autora da denúncia, houve emprego de meio cruel, motivo fútil e recurso que dificultou a defesa das vítimas. Ele permanece preso na Penitenciária Modulada Estadual de Montenegro.
(Marcello Campos)
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