Quinta-feira, 28 de Março de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 20 de dezembro de 2021
A variante ômicron do coronavírus está presente em quase 90 países, de acordo com resumo técnico divulgado no fim de semana pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A entidade ressalta que há evidências de que a nova cepa tem uma vantagem de crescimento substancial sobre a delta, espalhando-se mais rapidamente. Em países com transmissão documentada, o tempo de duplicação da variante é entre 1,5 e 3 dias.
A OMS avalia que é provável que a ômicron ultrapasse a delta em número de casos. Ainda é incerto, porém, se a rápida taxa de crescimento esteja relacionada à falta de vacinação, ao aumento da transmissibilidade ou a ambos.
Líderes e cientistas alertaram ao longo da última semana que a ômicron pode ser tornar dominante em alguns países da Europa nos próximos dias.
Doses adicionais
Nações-membro da União Europeia (EU) receberão 20 milhões de doses adicionais da vacina da Pfizer/BioNTech no primeiro trimestre de 2022 para lidar com a nova cepa.
Os países receberão 5 milhões em janeiro, outros 5 milhões em fevereiro e 10 milhões em março, afirmou a Comissão Europeia em comunicado. Durante todo o próximo ano, a UE receberá cerca de 650 milhões de doses da Pfizer.
Mortes no Reino Unido
Subiu para 12 o número de mortes no Reino Unido causadas pela ômicron, afirmou o vice-primeiro-ministro britânico, Dominic Raab, nesta segunda-feira (20).
Também nesta segunda, o governo de Israel anunciou que vai proibir viagens de e para os Estados Unidos, o Canadá e a mais oito países em meio à rápida disseminação global da ômicron.
A medida ainda precisa ser aprovada por uma comissão parlamentar para entrar em vigor e vai afetar também as viagens de e para Alemanha, Bélgica, Hungria, Itália, Marrocos, Portugal, Suíça e Turquia.
A nova cepa do coronavírus já está causando novas medidas de restrição na Europa: a Holanda iniciou no domingo (19) um lockdown de três semanas, Paris cancelou sua festa de réveillon e o prefeito de Londres, Sadiq Khan, afirmou que novas restrições serão inevitáveis.
A variante foi detectada pela primeira vez no sul da África, há menos de um mês. Estudos indicam que ela é mais transmissível (o Reino Unido, por exemplo, tem registrado sucessivos recordes diários de novos casos). Mas ainda não se sabe se ela causa uma forma mais grave de covid-19.
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