Sexta-feira, 10 de Outubro de 2025

Home Política Veja o que pesa a favor dos favoritos a ocupar a vaga do ministro Luís Roberto Barroso no Supremo

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Jorge Messias, advogado-geral da União, e Rodrigo Pacheco, ex-presidente do Senado, são os dois nomes mais cotados para substituir o ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente Lula gostaria de ver Pacheco como candidato ao governo de Minas Gerais em 2026, mas a pressão pela vaga no Supremo tende a ser grande.

Os dois nomes — Messias e Pacheco — vêm ganhando força há semanas, especialmente após Barroso começar a dar sinais, a colegas do tribunal, de que pretendia pedir aposentadoria antecipada.

O que pesa a favor de Jorge Messias:

É muito próximo do presidente Lula e conta com a confiança pessoal dele.

Se o presidente mantiver o critério que usou nas indicações de Cristiano Zanin e Flávio Dino — o da lealdade e confiança direta —, Messias sai na frente.

É evangélico, o que pode ajudar a quebrar resistências de alas mais conservadoras do Senado na sabatina.

O que pesa a favor de Rodrigo Pacheco:

Tem o apoio de Davi Alcolumbre, aliado influente do Planalto e presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado — justamente quem conduz a sabatina.

Também é defendido por ministros do Supremo próximos ao governo, como Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e o próprio Zanin.

Já sinalizou publicamente que aceitaria a indicação “com muita honra”.

Como é senador, sua aprovação no plenário seria mais fácil e rápida.

Outros nomes

Outros dois nomes figuram como possíveis substitutos:

* Bruno Dantas

Também está no radar o ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, que tem bom trânsito político e é próximo ao Planalto.

* Vinícius Carvalho

Outro cotado é o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius Carvalho, que ganhou destaque pela atuação em temas de integridade pública.

Em eventos públicos, Barroso já vinha dando sinais de que poderia deixar a Corte.

“Estou há 12 anos e mais de três meses e posso ficar ainda mais oito anos. É muito difícil deixar o Supremo, que é, para quem gosta do Brasil, tem compromissos com o Brasil, como eu tenho, é um espaço relevante. Mas há outros espaços relevantes na vida brasileira, de modo que eu estou considerando todas as possibilidades, inclusive a de ficar”, disse Barroso nesta semana. (Com informações do colunista Gerson Camarotti, do portal g1, e do jornal O Globo)

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