Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 19 de outubro de 2023
O governo da Venezuela libertou cinco presos, dentre eles figuras conhecidas da oposição política, na madrugada desta quinta-feira (19). A ação ocorreu após um acordo eleitoral entre a oposição e o presidente Nicolás Maduro, para que sejam realizadas eleições à Presidência do país no segundo semestre de 2024.
A lista dos liberados é a seguinte:
O ex-deputado venezuelano Juan Requesens;
O jornalista Roland Carreño, colaborador do líder político Juan Guaidó, Marco Garcés Carapaica, estudante universitário detido em 2020 por estar no mesmo veículo de um ex-marine americano;
Mariana Barreto, presa por protestar em 2019 contra irregularidades no fornecimento de gasolina;
Eurinel Rincón, que era secretária no ministério da Defesa e foi acusada de traição à pátria e vazamento de informações depois de aparecer em uma foto ao lado de um político da oposição.
Conforme a ONG Foro Penal, até início deste mês, a Venezuela tinha 273 presos políticos.
Após o acordo eleitoral, os Estados Unidos aliviaram temporariamente as sanções sobre o petróleo, gás e ouro venezuelanos.
O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro dos EUA emitiu na quarta-feira (18) uma licença de seis meses que “autoriza temporariamente transações relacionadas ao setor de petróleo e gás na Venezuela” e que será renovada apenas se Caracas honrar seus compromissos. O embargo petroleiro estava em vigor desde abril de 2019 e limitava a comercialização, vital para a economia do país.
Uma segunda licença autoriza transações com a estatal venezuelana Minerven para “reduzir o comércio de ouro no mercado informal”, informou o Tesouro. Também foram alteradas duas licenças “para eliminar a proibição da negociação secundária de certos títulos da PDVSA”, estatal venezuelana do petróleo. A proibição da negociação no mercado primário continuará em vigor.
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