Sábado, 28 de Junho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 28 de junho de 2025
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) divulgou um vídeo que mostra militares russos sendo perseguidos e atacados por drones. As filmagens mostram operações realizadas nas últimas duas semanas, segundo o governo ucraniano.
De acordo com o SBU, recentemente, cerca de 860 militares foram alvos dos drones FPV – sigla para “Visão em Primeira Pessoa” (First Person View).
“Eles atuam com precisão e sem piedade, pois esta é uma justa vingança por cada crime cometido em nossa terra”, afirmou em comunicado.
O órgão informou que os ataques “não deixaram chance alguma ao inimigo”. No entanto, não está claro se todos os soldados que aparecem no vídeo foram mortos.
Desde o início da guerra, a Ucrânia ampliou significativamente sua capacidade de fabricar e usar drones em ataques. Essa estratégia, por exemplo, permitiu ao país bombardear bases aéreas russas durante a “Operação Teia de Aranha”, que causou prejuízos de cerca de US$ 7 bilhões à Rússia.
Projetados para voos rápidos e ágeis, os drones FPV são difíceis de interceptar por sistemas de defesa aérea. Eles são controlados por operadores em solo, que utilizam óculos de realidade virtual para receber imagens transmitidas em tempo real e ajustar a trajetória até o alvo.
Pequenos e leves, esses drones são facilmente transportados e implantados em áreas remotas. Originalmente usados para filmagens civis, os aparelhos foram adaptados para fins militares pela Ucrânia.
De acordo com a agência Reuters, cada unidade pode custar menos de US$ 500 (cerca de R$ 3 mil), o que viabiliza a produção em larga escala. Dependendo do modelo, o alcance varia de 5 km a cerca de 20 km.
Em geral, os drones pesam até 3 quilos, incluindo a ogiva, mas a Ucrânia desenvolveu versões maiores, como o “Baba Yaga” – um drone capaz de transportar até 15 kg de explosivos e equipado com câmeras térmicas para operações noturnas.
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