Segunda-feira, 11 de Agosto de 2025

Home Rio Grande do Sul Vigilância Sanitária estadual acompanha ações para conter surto de bactéria multirresistente em hospital de Novo Hamburgo

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O Cevs (Centro Estadual de Vigilância em Saúde), vinculado à SES (Secretaria da Saúde), está acompanhando, desde a última semana, um surto da bactéria Acinetobacter baumannii no Hospital Municipal de Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. O microrganismo, classificado como multirresistente por sua alta resistência a antibióticos, pode tornar as infecções mais graves e representar risco à vida dos pacientes.

A Vigilância Sanitária estadual orientou o hospital a adotar uma série de medidas para conter a disseminação da bactéria. Entre elas, estão: limpeza e desinfecção rigorosa de ambientes e equipamentos, isolamento de pacientes colonizados ou infectados, uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs) e manutenção de uma cultura de vigilância ativa.

A Comissão Estadual de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde está monitorando, em tempo real, juntamente com a Vigilância Sanitária do município, os resultados das ações implementadas pela unidade hospitalar.

Infecções relacionadas à assistência à saúde

As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são eventos adversos que podem ocorrer durante os atendimentos em serviços de saúde. A atuação da vigilância sanitária nesse contexto é regulamentada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por meio do Programa Nacional de Prevenção e Controle de IRAS.

A notificação dessas infecções é obrigatória em UTI (unidades de terapia intensiva) adulto, pediátrica e neonatal, bem como em centros cirúrgicos e obstétricos, serviços de diálise para pacientes crônicos e serviços oftalmológicos intra e extra-hospitalares. Também devem ser informados os dados sobre consumo de antimicrobianos e produtos utilizados para higiene das mãos, como preparação alcoólica e sabonete líquido. No RS, esses indicadores estão dentro dos parâmetros nacionais.

Sobre a Acinetobacter

O gênero Acinetobacter é conhecido por causar surtos hospitalares, sendo a espécie Acinetobacter baumannii responsável por um grande número de infecções desse tipo. A bactéria pode se espalhar de forma epidêmica entre pacientes hospitalizados e gravemente doentes, estando presente em diversos ambientes e equipamentos hospitalares, como ventiladores mecânicos, máquinas de diálise, monitores, sistemas de ventilação, além de superfícies como camas, travesseiros e até aparelhos eletrônicos.

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A Vigilância Sanitária estadual orientou o hospital a adotar uma série de medidas para conter a disseminação da bactéria. Entre elas, estão: limpeza e desinfecção rigorosa de ambientes e equipamentos, isolamento de pacientes colonizados ou infectados, uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs) e manutenção de uma cultura de vigilância ativa.

A Comissão Estadual de Controle de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde está monitorando, em tempo real, juntamente com a Vigilância Sanitária do município, os resultados das ações implementadas pela unidade hospitalar.

Infecções relacionadas à assistência à saúde

As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são eventos adversos que podem ocorrer durante os atendimentos em serviços de saúde. A atuação da vigilância sanitária nesse contexto é regulamentada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por meio do Programa Nacional de Prevenção e Controle de IRAS.

A notificação dessas infecções é obrigatória em UTI (unidades de terapia intensiva) adulto, pediátrica e neonatal, bem como em centros cirúrgicos e obstétricos, serviços de diálise para pacientes crônicos e serviços oftalmológicos intra e extra-hospitalares. Também devem ser informados os dados sobre consumo de antimicrobianos e produtos utilizados para higiene das mãos, como preparação alcoólica e sabonete líquido. No RS, esses indicadores estão dentro dos parâmetros nacionais.

Sobre a Acinetobacter

O gênero Acinetobacter é conhecido por causar surtos hospitalares, sendo a espécie Acinetobacter baumannii responsável por um grande número de infecções desse tipo. A bactéria pode se espalhar de forma epidêmica entre pacientes hospitalizados e gravemente doentes, estando presente em diversos ambientes e equipamentos hospitalares, como ventiladores mecânicos, máquinas de diálise, monitores, sistemas de ventilação, além de superfícies como camas, travesseiros e até aparelhos eletrônicos.

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