Home Porto Alegre Visitação pública celebra neste sábado o aniversário de 104 anos do Palácio Piratini, em Porto Alegre

Neste sábado (17) em que se comemoram os 104 anos de inauguração do Palácio Piratini, em Porto Alegre, o edifício-sede do governo do Rio Grande do Sul terá mais uma vez as suas portas abertas à visitação pública, das 9h às 17h. O programa – gratuito e sem necessidade de agendamento – inclui o passeio pela Ala Governamental, dentre outros atrativos.

A circulação será livre pelos salões Alberto Pasqualini e Negrinho do Pastoreio, vestíbulos e antessala do gabinete do governador. Todo o percurso é repleto de elementos arquitetônicos de reconhecido valor histórico e artístico e objetos do acervo, tais como bustos de personalidades políticas do Estado, móveis antigos e mais de 20 murais do pintor Aldo Locatelli.

Outra atração que costuma agradar são os automóveis modelo Stutz Car e Ford T, este último em estilo “calhembeque”. Embora a atividade não conte com mediadores, uma equipe de guias estará disponível para tirar dúvidas por parte dos visitantes.

Sobre o Palácio Piratini

Sede do poder Executivo e residência oficial do governador, o Palácio Piratini teve sua construção iniciada em 1909, durante o governo de Carlos Barbosa. O projeto é do arquiteto francês Maurice Gras. Durante as obras, uma série de imprevistos, como a eclosão da 1ª Guerra Mundial (1914-1918), acabaram atrasando a conclusão dos trabalhos, que se estenderam ao longo dos anos seguintes.

Quando o então governador Antônio Augusto Borges de Medeiros (1863-1961) passou a ocupar o prédio como sede administrativa, a parte térrea da Ala Governamental estava concluída, mas ainda faltavam acabamentos nos pisos superiores, na Ala Residencial e nos jardins. A parte da residência só foi inaugurada sete anos depois, em 1928, sendo o primeiro morador oficial o então governador Getúlio Vargas (1882-1954), que dois anos depois se tornaria presidente da República.

O nome “Palácio Piratini” foi adotado somente em 1955, a partir de um decreto do governador Ildo Meneghetti. A denominação, sugerida pelo Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (IHGRGS), foi uma homenagem à cidade de Piratini, considerada a primeira capital da República Rio-grandense.

(Marcello Campos)