Quinta-feira, 02 de Outubro de 2025

Home Mundo Vladimir Putin diz que Rússia não quer guerra com a Otan

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, considerou “totalmente absurdas” as observações do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que a Rússia atacaria um país da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se ganhasse a guerra na Ucrânia, acrescentando que o governo russo não tem interesse em combater a aliança militar do Ocidente.

“É um completo disparate [a declaração de Biden], e penso que o presidente Biden compreende isso”, afirmou Putin em entrevista publicada neste domingo (17) pela televisão estatal Rossiya, acrescentando que Biden parece estar tentando justificar sua própria “política equivocada” em relação à Rússia.

“A Rússia não tem motivo, não tem interesse, nenhum interesse geopolítico, nem econômico, político ou militar para lutar com os países da Otan”, ressaltou.

A guerra na Ucrânia desencadeou a instabilidade mais profunda nas relações de Moscou com o Ocidente desde a crise dos mísseis cubanos de 1962. O presidente americano alertou no ano passado que um confronto direto entre a Otan e a Rússia desencadearia a Terceira Guerra Mundial.

Em um apelo aos republicanos para não bloquearem mais ajuda militar no início deste mês, Biden advertiu que, se Putin vencer a Ucrânia, o líder russo não irá parar e atacará um país da Otan.

A aliança da Otan, liderada pelos EUA, foi fundada em 1949 para fornecer segurança ao Ocidente contra a União Soviética. Após o colapso da União Soviética, em 1991, foi ampliado para incluir alguns países do antigo bloco socialista e do Pacto de Varsóvia.

Putin tem citado por diversas vezes a expansão pós-Guerra Fria da Otan como prova da suposta forma arrogante do Ocidente de lidar com as preocupações de segurança da Rússia.

Nos termos do artigo 5.º do tratado da Otan, “as Partes acordam que um ataque armado contra uma ou mais delas na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque contra todas elas”.

Putin destacou que a entrada da Finlândia na Otan em abril forçaria a Rússia a “concentrar certas unidades militares” no norte de seu território, perto da fronteira.

 

 

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, considerou “totalmente absurdas” as observações do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de que a Rússia atacaria um país da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) se ganhasse a guerra na Ucrânia, acrescentando que o governo russo não tem interesse em combater a aliança militar do Ocidente.

“É um completo disparate [a declaração de Biden], e penso que o presidente Biden compreende isso”, afirmou Putin em entrevista publicada neste domingo (17) pela televisão estatal Rossiya, acrescentando que Biden parece estar tentando justificar sua própria “política equivocada” em relação à Rússia.

“A Rússia não tem motivo, não tem interesse, nenhum interesse geopolítico, nem econômico, político ou militar para lutar com os países da Otan”, ressaltou.

A guerra na Ucrânia desencadeou a instabilidade mais profunda nas relações de Moscou com o Ocidente desde a crise dos mísseis cubanos de 1962. O presidente americano alertou no ano passado que um confronto direto entre a Otan e a Rússia desencadearia a Terceira Guerra Mundial.

Em um apelo aos republicanos para não bloquearem mais ajuda militar no início deste mês, Biden advertiu que, se Putin vencer a Ucrânia, o líder russo não irá parar e atacará um país da Otan.

A aliança da Otan, liderada pelos EUA, foi fundada em 1949 para fornecer segurança ao Ocidente contra a União Soviética. Após o colapso da União Soviética, em 1991, foi ampliado para incluir alguns países do antigo bloco socialista e do Pacto de Varsóvia.

Putin tem citado por diversas vezes a expansão pós-Guerra Fria da Otan como prova da suposta forma arrogante do Ocidente de lidar com as preocupações de segurança da Rússia.

Nos termos do artigo 5.º do tratado da Otan, “as Partes acordam que um ataque armado contra uma ou mais delas na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque contra todas elas”.

Putin destacou que a entrada da Finlândia na Otan em abril forçaria a Rússia a “concentrar certas unidades militares” no norte de seu território, perto da fronteira.

 

 

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