Sábado, 27 de Abril de 2024

Home Esporte “Vocês vão ter que me engolir!”: Relembre esta e outras declarações marcantes de Zagallo

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Personagem histórico do futebol mundial, Mario Jorge Lobo Zagallo não se consagrou apenas como jogador e técnico: ele foi também um frasista de declarações que entraram para a história do futebol. Relembre, a seguir, algumas das falas marcantes desse brasileiro falecido na noite de sexta-feira (5), no Rio de Janeiro, aos 92 anos, já como uma lenda do esporte mundial.

A respeito de sua frase mais célebre, proferida após a vitória sobre a Bolívia na Copa América de 1997: “Os jornalistas começaram a fazer onda, diziam que eu seria retirado da Seleção. Aquela situação ficou no ar e eu tinha que esperar o momento certo para falar alguma coisa. Aquilo estava na garganta e, quando fomos campeões, saiu na hora: ‘Vocês vão ter que me engolir!’. Veio lá do fundo, botei pra fora”.

Sobre a fama de retranqueiro, que o perseguiu durante boa parte da carreira: “Só ganha títulos quem faz gols, então eu não poderia ser retranqueiro. Quiseram me tachar assim, mas eu sabia o que fazia. O que se joga hoje é o esquema ’10-0′, com todo mundo voltando. Hoje o mundo inteiro joga ‘retrancado’. Será que só tem Zagallo treinando?”.

A respeito do esquema que utilizou na Seleção Brasileira vitoriosa da Copa de 1970: “Se o [João] Saldanha continuasse, ele iria jogar num 4-2-4, totalmente superado. Com o 4-2-4, problemas surgiam na defesa brasileira. O Brasil fez a mudança tática do 4-2-4 para o 4-3-3 comigo, e o Brasil foi campeão com essa mudança. A realidade é essa e foi comprovada”.

Sobre a decisão de trocar a camisa 10 pela 11: “Em 1948, dez anos antes de eu chegar à Seleção, eu jogava com a camisa 10 no América [equipe do Rio de Janeiro]. Com 17 anos, pensei: ‘No ano que vem, não jogo mais com essa camisa 10, porque nunca vou chegar à Seleção com ela, então vou passar para a camisa 11, que é o caminho mais curto para eu entrar na Amarelinha’. E então me dediquei ao máximo e acabou acontecendo”.

Superstição a amor ao futebol

A respeito de seu número preferido: “O 13 não é superstição, o 13 é santo Antônio, fui influenciado pela minha mulher. A própria imprensa fez com que o 13 voasse mais alto, e o 13 ficou do meu lado, como fé e como número da sorte”.

Sobre o momento da conquista do tetracampeonato, na Copa dos Estados Unidos, em 1994:  “O Parreira não queria ver os pênaltis. Aí eu falei pra ele, que estava do meu lado: ‘Vai bater o Baggio, nós vamos ser tetra agora!’. O Baggio chutou a bola lá na arquibancada [risos]. Que bacana que foi”.

A respeito de sua relação com o esporte mais popular do planeta: “Para mim, o futebol foi uma alegria, foi a minha vida em si. Sou um brasileiro que tem os maiores títulos do mundo. Quero agradecer a Deus por ter olhado por mim e por todos os brasileiros. Porque eu represento esse povo brasileiro”.

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