Quinta-feira, 21 de Agosto de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 21 de agosto de 2025
Mais uma noite decisiva do Inter, mais uma rua de fogo acesa pela paixão da torcida, e mais um capítulo melancólico da gestão de Alessandro Barcellos. No dia 20 de agosto, o Inter recebeu o Flamengo no Beira-Rio, pela partida de volta das oitavas de final da Libertadores. Após a derrota por 1 a 0 no jogo de ida, o Colorado precisava reverter o placar. Mas quem fez o resultado foi o adversário rubro-negro, selando a eliminação colorada.
As críticas ao presidente voltaram com força. Apenas duas semanas antes, o Inter já havia sido eliminado por outro clube carioca — o Fluminense — nas oitavas de final da Copa do Brasil.
A torcida fez sua parte: lotou o estádio, protagonizou a tradicional rua de fogo e tentou empurrar o time com toda sua energia. Mas o esforço parece ter surtido pouco efeito. O elenco entrou em campo com a mesma apatia que marcou as últimas derrotas.
Além das escolhas questionáveis de Roger Machado à beira do gramado, um momento chamou atenção dos 43.581 torcedores presentes: Alan Rodríguez, o melhor em campo até então — incansável na marcação e incisivo nos avanços — foi substituído aos 15 minutos do segundo tempo por Johan Carbonero, gerando revolta nas arquibancadas.
Fora das quatro linhas, outro episódio constrangedor marcou a noite. O jogo teve início atrasado em 21 minutos devido ao excesso de papéis picados jogados no gramado antes da partida.
Com o campo molhado, os papéis aderiram à grama e à bola, dificultando o início do confronto. Para piorar, o clube pode ser punido pela Conmebol: a cor utilizada era prata, proibida pela entidade, e os papéis foram lançados no lado errado do campo, o oposto autorizado pela entidade sul-americana.
A frustração culminou em protestos. Durante o jogo, as críticas se concentraram em Roger Machado. Após o apito final, cerca de 100 torcedores se dirigiram à entrada do estádio usada pelo elenco colorado.
Desta vez, os alvos foram outros: o presidente Alessandro Barcellos, que está em seu segundo mandato sem conquistar títulos de expressão, e os jogadores que não escaparam do protesto, onde foi pedido para os atletas serem “mais guerreiros”.
Apesar da mobilização, os jogadores não tiveram contato com os manifestantes. O clube montou um esquema especial de segurança, com presença da tropa de choque e vigilância privada. Ainda assim, algumas grades foram derrubadas durante o protesto.
Eliminações da gestão Barcellos
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