Quinta-feira, 25 de Abril de 2024

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A Anvisa revegou na sexta-feira (4), a autorização do uso emergencial do medicamento que combina anticorpos monoclonais (proteínas produzidas em laboratórios que simulam a reposta do sistema imunológico) para o tratamento contra a cvid-19. A decisão da Diretoria Colegiada foi unânime.

Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o medicamento, que faz uma associação dos anticorpos banlanivimabe e etesevimabe, teve autorização para uso emergencial concedida pela agência regulatória em maio de 2021.

“Assim, excepcionalmente, caso exista estoque remanescente no Brasil, o médico só deve prescrever a associação banlanivimabe + etesevimabe para os pacientes com variantes sabidamente suscetíveis a essas terapias”, diz a decisão da Anvisa.

No Estados Unidos, a FDA (Food and Drug Administration), a agência regulatória de saúde do país, também limitou o uso do mesmo medicamento para pacientes que foram infectados ou expostos a uma variante suscetível a esses tratamentos.

De acordo com a FDA, os dados atuais indicam que é altamente improvável que esse tratamento seja eficaz contra a variante Ômicron, que circula em uma frequência muito alta nos Estados Unidos. Somente no início do ano, a variante respondia por 95,4% das infecções por Covid no país.

No Brasil, a variante Ômicron já é responsável por 96,16% das amostras sequenciadas, segundo a plataforma “Our World in Data”, ligada à Universidade de Oxford.

Autorização era de uso emergencial – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia autorizado o uso emergencial do medicamento em maio de 2021.

Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o medicamento usa a combinação de dois anticorpos monoclonais, o banlanivimabe e etesevimabe. Os anticorpos são versões das defesas naturais do corpo fabricadas em laboratório com o objetivo de combater infecções.

A aplicação era intravenosa e o tratamento devia ser iniciado após o teste viral positivo para a covid-19 e dentro de 10 dias do início dos sintomas. O uso era restrito a hospitais e a venda proibida ao comércio.

Segundo a Anvisa, o tratamento era indicado para adultos e pacientes pediátricos (com 12 anos ou mais que pesem no mínimo 40 kg) que não necessitam de suplementação de oxigênio, com infecção por SARS-CoV-2 confirmada por laboratório e que apresentam alto risco de progressão para covid-19 grave.

O medicamento não era recomendado para pacientes graves.

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