Quarta-feira, 17 de Setembro de 2025

Home Política A vaga que o presidente do Partido Progressistas quer na chapa de Tarcísio à Presidência da República

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Presidente nacional do PP, o senador Ciro Nogueira anda dizendo a aliados que será o candidato a vice de Tarcísio de Freitas se o governador paulista realmente se lançar ao Palácio do Planalto. Com a bênção, segundo ele, de Jair Bolsonaro.

Nas rodas de conversas dos caciques da centro-direita, no entanto, a vaga de vice de Tarcísio está longe de ser um consenso.

Isso porque, para se candidatar à Presidência, o ex-ministro de Bolsonaro muito provavelmente deixaria o Republicanos pelo PL.

A candidatura ao Planalto e a filiação à sigla de Bolsonaro precipitariam uma série de disputas pelos espaços eleitorais da direita em São Paulo – o principal deles, por óbvio, seria o da sucessão de Tarcísio no Palácio dos Bandeirantes.

Uma das duas vagas da direita ao Senado por São Paulo será escolha pessoal de Bolsonaro – assim como em todos os demais Estados e no Distrito Federal – muito provavelmente um nome do PL. A tendência é que o segundo candidato seja Guilherme Derrite, secretário paulista de Segurança Pública, pelo PP.

Em entrevista ao portal Metrópoles nesta terça-feira (16), o presidente do PL, Valdemar da Costa Netto, avaliou de forma positiva uma chapa com Tarcísio e Ciro para enfrentar Lula na disputa ao Palácio do Planalto, destacando que a decisão final será de Bolsonaro: “Eu acho uma chapa ótima. Não tenha dúvida disso. Quem vai escolher o candidato a presidente e a vice é Bolsonaro. E Bolsonaro gosta muito do Ciro, porque o Ciro foi o único ministro político que ele teve.”

“O Ciro é um grande articulador e tem muita chance de ser vice. E seria muito bom para nós, porque ele é do Nordeste, e nós precisamos de força lá. Tem possibilidade, inclusive, de o Bolsonaro fazer uma chapa que não tenha o nome Bolsonaro. Tem essa oportunidade”.

O dirigente afirmou ainda que a candidatura de Tarcísio à Presidência passa pela filiação do governador de São Paulo ao Partido Liberal:

“Na reunião dos governadores que o PP e o União Brasil levaram 12 governadores, cumprimentei o Tarcísio no jantar. Ele falou: ‘Se eu for candidato à Presidência, eu vou para o PL’. Ele precisa se entender com o Republicanos, que é aliado nosso. Ele for candidato à reeleição em São Paulo, ele fica no Republicanos, é minha opinião.”

Valdemar afirmou ainda que estar no mesmo partido de Bolsonaro ajudara Tarcísio no projeto presidencial: “Ele não quer passar o que passou na eleição para governador. Era para ele ganhar em primeiro turno. Em vez de votar no 10, o eleitor votou no 22. Mais de 800 mil pessoas votaram no 22. Se tivessem votado no número certo, Tarcísio tinha vencido a eleição no primeiro turno”.

Além de Tarcísio, são cotados para disputar a Presidência, representando o campo conservador, os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Ratinho Júnior (PSD-PR) e Romeu Zema (Novo-MG). Já na esquerda, a maioria dos partidos do segmento demonstra intenção de abraçar o projeto de reeleição de Lula. (Com informações da Revista Veja e do portal de notícias Metrópoles)

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