Terça-feira, 09 de Setembro de 2025

Home Brasil Advogada Gleisi e ministra do Tribunal Superior Eleitoral são cotadas para indicação ao Superior Tribunal Militar

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O presidente Lula (PT) avalia indicar uma mulher para a vaga no STM (Superior Tribunal Militar) que se abre com a aposentadoria do ministro José Coêlho Ferreira, em abril. A corte só teve uma mulher em suas fileiras em mais de 200 anos de história.

Dois nomes são os principais na corrida pela indicação: as advogadas Verônica Sterman e Edilene Lôbo, que também é ministra substituta do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Verônica Sterman, 40, foi advogada da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), e do ex-ministro Paulo Bernardo em casos da Lava Jato. Ela também defendeu o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) em processo na Justiça Eleitoral de São Paulo sobre doações ilegais para campanha política.

Com apoio de Gleisi e Alckmin, Sterman foi cotada para uma vaga do TRF-3 (Tribunal Regional Federal) no ano passado. Seu nome, forte na disputa, acabou preterido depois de apelos do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e de sindicalistas em favor do advogado Marcos Moreira de Carvalho.

Segundo relatos, a opção por Carvalho, em agosto de 2024, contrariou até mesmo a primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, simpática à escolha de uma mulher para o cargo.

Mas, na ocasião, pesaram os argumentos de Marinho e do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges Júnior, em prol da nomeação de um aliado histórico. Moreira foi secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura de São Bernardo do Campo de 2009 a 2016, na gestão Marinho.

Hoje, aliados do presidente apostam na indicação de Sterman como forma de reparação. Para outra ala, no entanto, esse não deveria ser o critério de seleção.

Nesse contexto, surge o nome de Edilene Lobo, 55, a primeira ministra substituta negra da história do TSE. Ela foi escolhida por Lula para o cargo em 2023, em vaga reservada para a advocacia, e tem mandato até agosto deste ano.

Ela possui um histórico de consultorias prestadas ao PT e, há cerca de 20 anos, advoga para o partido e parlamentares petistas.

Edilene entrou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) em nome do Partido dos Trabalhadores pela primeira vez em 2005. Tratava-se de um processo do PT de Minas Gerais contra o então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) por acusações feitas pelo político na CPI dos Correios. A ação acabou sendo negada pelo Supremo.

Três ministros do STM ouvidos pelo jornal  Folha de São Paulo reagiram com estranhamento à possível indicação de advogadas ligadas a petistas para o tribunal militar. Um deles disse que já vê avanço dos progressistas na corte e avaliou que o gênero dos cotados não deveria ser considerado para a escolha. As informações são do portal Folha de São Paulo.

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