Domingo, 15 de Junho de 2025

Home Variedades Alinne Moraes detalha escolha por uma vida reclusa com o marido e o filho

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Alinne Moraes está mais criteriosa. Já faz mais de três anos que não vemos a atriz em uma novela, desde Um Lugar ao Sol. Para outras, isso não seria motivo de surpresa, mas para ela, que já chegou a emendar seis novelas em cinco anos no início da carreira, nota-se que há uma mudança. Agora, ela tem um outro foco, para além de sua profissão: quer presenciar o crescimento do filho, Pedro, fruto do seu casamento de 13 anos com o diretor Mauro Lima.

Retornando sua carreira artística com Guerreiros do Sol, ela conta como está apreciando esse momento de escolher a dedo as produções que vai participar, tendo em mente que não quer passar mais horas e dias longe daquilo que mais importa para ela no momento, a família.

Na conversa, Alinne, assumidamente feminista e politicamente ativa, relembra o que a fez se tornar a mulher que é hoje — com origem em uma família de mãe e avó solteiras —, se abre sobre a criação do filho, que tenta manter longe dos holofotes, e ainda se posiciona a respeito de polêmicas a respeito do interesse do público na intimidade do seu relacionamento.

Por mais que tenha o sonho de interpretar “todos os personagens possíveis”, a atriz entende que, agora, coloca a família em primeiro lugar. O que significa, muitas vezes, abrir mão de grandes oportunidades, por mais que doa. “Gravar novela é preparar uma mala e ir para a guerra”, explica.

Ela ainda recorda o início de sua carreira, quando enfrentou uma verdadeira maratona de produções, uma seguida da outra. “Praticamente não tinha descanso, eu vivia para trabalhar. Sempre gostei muito do meu ofício, mas, ao mesmo tempo, agora quero ver meu filho que está com 11 anos de idade. A mudança dos 11 aos 12 é gigante, um novo ser nascendo diante dos meus olhos. Se piscar, eu perco. Tem fases na vida em que a gente tem que saber parar um pouco”, avalia.

Alinne é uma defensora voraz da bandeira do feminismo. Por isso, destaca: “Precisamos valorizar a nossa história e entender como e porque surgiu o feminismo. É uma luta. Estamos aqui vivas e vivos fazendo o que é possível por conta de mulheres que deram suas vidas por nós. Devemos valorizá-las”.

Assim, herdando o legado deixado por sua avó e mãe, além de pensadoras e revolucionárias que impactaram em sua formação, a atriz entende que adotou para si a missão de educar seu herdeiro com tal luta em mente. “Quando passo todas as informações para o meu filho — porque estou educando um menino —, tento falar sobre igualdade, empatia, como ouvir uma mulher. Precisa da história, senão tudo parece banal.”

E reconhece: “Eu sempre fui feminista sem saber, sem entender direito o que era. Minha mãe me teve aos 17 anos e sempre foi muito consciente e aberta. Sentava e tinha comigo conversas duras e transparentes sobre a vida, preconceito, sexualidade… ela me levou ao ginecologista quando comecei a me entender mulher e a explorar minha sexualidade. Sempre senti uma pressão da sociedade, mas dentro de casa nunca tive medo de sonhar”.

Sem medo de críticas, Alinne toca em pontos espinhosos e usa sua voz para se posicionar. “Artistas que dizem que não vão opinar e acham que não estão agindo, na verdade estão agindo. Quem não faz nada é quase cúmplice”, acusa.

A artista ainda detalha o motivo de ter escolhido adotar uma rotina fora dos holofotes, prezando pela sua intimidade e raramente colocando sua vida pessoal à público. “O personagem fala por si só, ele que tem que chamar atenção e fazer sucesso, não eu. Quanto mais eu alimentar esse meu lado [de expor intimidade na mídia], mais me verão como uma personagem, e não sou isso.”

“Gosto que as pessoas não saibam onde eu moro, o que eu faço, ou quem são os meus amigos. Adoro quando me reconhecem como ‘Luciana, a tetraplégica’, ‘A Silvia, de ‘Duas Caras’… para mim, depois que passou do meu trabalho, sou eu, não é um personagem. E eu sou para poucos.” (Com informações da revista Marie Claire)

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