Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 27 de abril de 2022
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta quarta-feira (27), a ampliação, para 12 meses, do período de validade de todos os lotes da vacina contra a covid Comirnaty (Pfizer/Wyeth), nas apresentações adulto e pediátrica, já importados e distribuídos pelo Ministério da Saúde. Parte dos lotes importados tem período de validade de nove meses.
De acordo com a Anvisa, a aprovação permite que a fabricante continue a importar lotes da vacina Comirnaty que estejam com período de validade inferior a 12 meses impresso na embalagem. Assim que as doses estiverem no Brasil, a empresa poderá aplicar o prazo de validade de 12 meses aprovado pela Anvisa.
“Essa aprovação visa à agilidade na oferta de vacinas à população brasileira”, destacou a Anvisa em comunicado.
“A aprovação excepcional para ampliar a validade dos lotes já distribuídos baseia-se na aprovação da petição de ampliação do prazo de validade, já aprovada pela Gerência de Produtos Biológicos por meio da Resolução – RE 1.231, de 14 de abril de 2022, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do último dia 18 de abril. Também foram considerados os pareceres emitidos pelas áreas de Registro e de Inspeção Sanitária da Agência”, acrescenta o comunicado.
Desde abril de 2021, o imunizante da Pfizer é disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) por meio do Programa Nacional de Operacionalização para vacinação contra covid. De acordo com a farmacêutica, a vacina é a mais utilizada no país no programa de enfrentamento à covid.
Fiocruz
Em abril, a Anvisa também autorizou a ampliação da validade dos imunizantes fabricados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A medida foi aplicada para novas vacinas e também para as já distribuídas pela organização.
A decisão alterou o prazo de seis para nove meses de validade. As doses fabricadas a partir de 30 de março devem ser envasadas com os nove meses de validade.
Paxlovid
Na última semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o Paxlovid, antiviral desenvolvido pela Pfizer, para pessoas consideradas de risco com casos leves ou moderados de covid. É um dos primeiros remédios desenvolvidos especificamente para combater a infecção do Sars-CoV-2, vírus causador da doença, e reduziu em cerca de 89% as hospitalizações nos estudos clínicos.
Autorizado em uma série de países, como no Brasil, o antiviral teve um parecer favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e agora passa por uma consulta pública, que termina hoje, para receber evidências e contribuições da sociedade sobre sua inclusão na rede pública.
No Brasil, o antiviral ganhou o aval da Anvisa para uso emergencial no fim de março, quando a diretora da agência Meiruze Freitas afirmou que “o mundo aguarda com esperança e urgência por terapias efetivas, de fácil acesso e que permitam o amplo tratamento da covid”.
O remédio é o primeiro aprovado destinado a casos leves para prevenir hospitalização e óbito pela doença. Países como Estados Unidos, Canadá, China, Austrália, Japão, Reino Unido e México, além da agência de medicamentos da Europa, também já deram o sinal verde para o tratamento.
Segundo a Anvisa, a indicação é que o tratamento comece o quanto antes após um diagnóstico positivo para a covid, no prazo máximo de cinco dias após o início dos sintomas. A administração do remédio, que depende de prescrição médica, dura também um período de cinco dias.
No Ar: Pampa Na Tarde