Sexta-feira, 29 de Março de 2024

Home Educação Anvisa manda apreender autoteste de Covid falsificado e faz alerta contra venda irregular na internet

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta semana a apreensão e proibição da fabricação de um autoteste de Covid-19 falsificado e fez alertas contra o comércio irregular em sites e “grupos de mensagens”.

De acordo com a agência, foi identificada a falsificação do Novel Coronavírus (Covid-19) Autoteste Antígeno, que é um artigo regularizado e reconhecido pela agência, mas foi alvo de falsificação.

“O produto falsificado não traz nenhuma garantia de funcionamento ou de segurança para o consumidor”, alerta a Anvisa.

De acordo com a agência, os seguintes pontos revelam a falsificação do produto:

— “Presença de guia ilustrado explicando como realizar a execução do teste no verso da embalagem. O produto original não possui guia ilustrado.”
— “Número de registro diferente do aprovado, o número do registro do produto original registrado na Anvisa é 80859840213.”
— “Tampa de rosca sem orifício para gotejamento, o original possui uma tampa com orifício para gotejamento.”
— “Swab cotonete maior do que 9 cm, o swab cotonete do produto original possui 9 cm.”

Cuidados

A Anvisa utilizou o anúncio da falsificação para alertar contra os riscos de compras em sites não recomendados.

“É importante ter cuidado com o comércio virtual. Apenas sítios de comércio eletrônico que pertencem a farmácias e estabelecimentos de saúde autorizados e licenciados pelos órgãos de vigilância sanitária podem vender esses produtos”, afirmou a Anvisa.

Como checar se o autoteste é registrado e é legal?

Segundo a agência, é possível checar se o autoteste tem registro com uma consulta na lista de produtos aprovados. Outra possibilidade é verificar informações do rótulo, como nome ou número de registro. Nos dois casos, a pessoa pode fazer a consulta pelo site da Anvisa.

Autoteste

Os autotestes podem ser feitos pelo paciente em casa e sem a ajuda de um profissional da saúde. Eles são uma ferramenta a mais para diagnosticar a infecção pelo coronavírus. Cada empresa interessada em comercializar sua versão do produto precisa pedir o registro junto à Anvisa, que vai analisar cada solicitação.

A medida vale apenas para os chamados testes de antígenos (feito da coleta do material no fundo da boca e do nariz e que busca sinais de anticorpos gerados pelo corpo após a infecção), e não se aplica aos teste RT-PCR (mais preciso, mais demorado e que detecta a presença do material genético do coronavírus).

O autoteste é parecido com o teste rápido de antígeno, mas pode ser feito por leigos, em casa. O kit vem com um dispositivo de teste, tampão de extração, filtro e o swab — uma espécie de cotonete usado para a coleta nasal, a mais comum.

O chamado “teste de antígeno” é capaz de identificar o antígeno viral, que é uma estrutura do vírus que faz com que o corpo produza uma resposta imunológica contra ele – os anticorpos.

“O autoteste é uma ferramenta que ajuda na questão do acompanhamento. A pessoa pode fazer o teste para saber se ainda está positiva, mas principalmente na prevenção. Ela pode se testar para poder evitar a transmissão”, explica o infectologista Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

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