Quinta-feira, 25 de Abril de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 29 de dezembro de 2021
À medida que a ômicron chega na América do Sul, países como Argentina, Bolívia e Uruguai voltaram a registrar aumento de casos nesta quarta-feira (29).
A Argentina bateu seu recorde diário de novos casos de coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, 42.032 pessoas foram diagnosticadas com covid-19 no país, superando o recorde anterior, de 41.080 casos, em 27 de maio deste ano, quando foram registradas 551 mortes. Nas últimas 24 horas, 26 pessoas morreram devido ao coronavírus.
Apesar do aumento de casos, o país deve reduzir de dez para sete dias o prazo de isolamento obrigatório para pessoas contagiadas com covid-19 que estejam totalmente vacinadas.
“A Argentina está entrando na terceira onda. O número de casos está aumentando, ainda que isso não esteja se traduzindo em mais internações e mortes”, disse a ministra da Saúde, Carla Vizzotti.
Segundo a ministra, no contexto atual, “a preocupação não é tanto com o sistema de saúde, e sim que ocorra um impacto econômico devido ao isolamento”.
O país de 45 milhões de habitantes já registrou 5,5 milhões de casos e 117 mil mortes desde o início da pandemia, segundo dados oficiais.
“Estamos em um nível muito alto de contágio na capital federal e na Grande Buenos. A situação é grave”, rebateu o médico Rodrigo Salemi em declarações à imprensa.
Uruguai, Bolívia e Peru
No Uruguai, foram registrados nesta quarta 1.417 casos de covid, o número mais alto desde junho. O aumento foi atribuído à ômicron pelo ministro da Saúde, Daniel Salinas.
Ele anunciou que a dose de reforço passará a ser aplicada quatro meses depois da segunda dose, e que o governo estuda aplicar uma quarta dose da Pfizer a partir do segundo semestre de 2022.
Já a Bolívia registrou o recorde de 5 mil novas infecções nesta quarta, com 46 mortos. O país é o que tem a mais baixa taxa de vacinação na América do Sul.
No Peru, para evitar aglomerações e risco de contágio durante as festas de fim de ano, o governo anunciou nesta quarta que vai fechar praias e piscinas públicas nesta sexta-feira (31) e no sábado (1º). As Forças Armadas e a polícia apoiarão os municípios na vigilância das praias.
“Nos dias 31 e dezembro e 1º de janeiro, não será permitido o acesso, em todo o país, a praias, lagos, rios, lagoas e piscinas públicas”, disse em entrevista coletiva do ministro da Saúde, Hernando Cevallos. “O mais importante é defender a saúde da população e evitar infecções massivas.”
O país andino enfrenta um repique da pandemia: as infecções dobraram no último mês, para mais de 1.500 por dia. Com 33 milhões de habitantes, o país sul-americano acumula mais de 2,1 milhões de casos de covid-19 e mais de 202 mil mortes desde o início da pandemia, segundo o site Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford.
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