Segunda-feira, 16 de Junho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 25 de outubro de 2023
Ursos de pelúcia foram colocados na Praça Dizengoff, em Tel Aviv (Israel), nesta quarta-feira (25) para representar crianças israelenses que acredita-se que estão sob o poder do Hamas, na Faixa de Gaza.
O protesto ocupou a frente de um chafariz com 30 ursos vendados, com manchas pelo corpo que imitam sangue, e fotos de crianças que estão desaparecidas e teriam sido capturadas por terroristas do Hamas. As placas com as fotos também indicavam o nome e a idade de cada criança, o status de sequestrado e a hashtag #BringHomeNow (#TragaParaCasaJá, em tradução livre).
Os militares israelenses apontam que atualmente há mais de 200 pessoas sendo feitas reféns pelo Hamas, após o ataque surpresa de 7 de outubro. Na ocasião, 1.402 pessoas foram mortas em solo israelense.
As Forças de Defesa de Israel notificaram alguns familiares sobre o sequestro, enquanto em outros casos os parentes acham que a pessoa foi levada como refém por estar há muito tempo desaparecida. A maioria dos reféns é israelense, mas há também cidadãos dos Estados Unidos, do Reino Unido, da Ucrânia, da Itália e do Brasil.
O Hamas disse que escondeu os reféns em “locais e túneis seguros” dentro de Gaza. Os militares de Israel dizem que os reféns incluem 20 crianças e entre 10 e 20 pessoas com mais de 60 anos.
O número de mortos na Faixa de Gaza chega a 6.546, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas. O número inclui 2.360 crianças. Ao todo, 16.297 pessoas ficaram feridas nos bombardeios. Do lado israelense, são 1.402.
Reféns libertadas
Na última sexta-feira (20), duas reféns americanas — uma mãe e uma filha — foram libertadas pelo Hamas. Na segunda (23), mais duas mulheres foram libertadas: Nurit Cooper, de 79 anos, e Yocheved Lifshitz, de 85. Segundo o governo israelense, porém, os maridos das duas idosas seguem detidos como reféns.
A lista de reféns é atualizada regularmente e os nomes podem mudar, porque ao longo dos dias algumas pessoas que eram consideradas reféns podem ter sido liberadas ou até mesmo mortas.
Doron, Raz e Aviv Asher foram capturadas enquanto estavam com parentes perto da fronteira de Gaza. Yoni, o marido, viu um vídeo de sua esposa e filhas, de 5 e 3 anos, sendo colocadas em um caminhão com outros reféns. Ele também rastreou o celular dela até Gaza.
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