Domingo, 13 de Julho de 2025

Home coronavírus Áustria aprova obrigatoriedade da vacina contra a covid para adultos

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O Parlamento da Áustria aprovou por 137 votos a favor e 33 contrários a obrigatoriedade de vacinação contra o coronavírus. A medida entrará em vigor no dia 4 de fevereiro e valerá para todos os maiores de 18 anos.

Só estarão isentos pessoas com comprovadas questões médicas que impeçam a imunização. As multas por não se vacinar podem chegar até 3,6 mil euros (cerca de R$ 22 mil).

Assim, a Áustria se tornará o primeiro país da União Europeia a adotar a regra para os adultos de maneira generalizada – outras nações do bloco, como a Itália, por exemplo, obriga a vacinação de uma parte da população ou de setores profissionais específicos.

Com exceção da extrema-direita, todos os demais partidos deram apoio à medida independentemente da ideologia política.

O governo de Viena vem aumentando as restrições para os não vacinados, como um lockdown só para esse grupo específico.

Segundo dados do portal Our World in Data, pouco mais de 74% da população austríaca já está com ao menos uma dose das vacinas disponíveis e 73,84% receberam as duas doses.

E, assim como ocorre em outros países europeus, a Áustria vem registrando uma alta constante nos contágios por conta da variante Ômicron e, na quarta-feira, passou de 19 mil casos conforme a Universidade Johns Hopkins.

Negacionismo búlgaro

As estatísticas são sombrias: a Bulgária tem a maior taxa de mortalidade por covid da União Europeia (EU) por milhão de habitantes. No entanto, a maioria dos búlgaros ainda não está disposta a se vacinar contra o coronavírus.

O país tem a menor taxa de imunização da UE. Estima-se que pouco menos de 29% da população esteja totalmente vacinada. Além disso, há manifestações antivacinas constantes. O país do sudeste europeu parece estar perdendo a batalha contra a covid.

O passaporte é exigido para entrar em restaurantes, bares e shoppings. Muitos também precisam do documento para trabalhar.

No protesto, uma manifestante fez um discurso que viralizou na internet e nas redes sociais. “Não direi meu nome, caso contrário, aqueles que se sentam no parlamento me perseguirão”, gritou. “Estudei biologia por seis anos, então sei que as vacinas contra o coronavírus não são vacinas! São coquetéis experimentais que contêm um chip e coisas que destroem nossa liberdade. São controladas por sistemas 5G. Ninguém deve ser vacinado!”.

Como a maioria dos manifestantes, a mulher é apoiadora do Vazrazhdane (Renascimento), um partido nacionalista cético em relação à covid que chegou ao parlamento búlgaro pela primeira vez nas eleições de novembro passado, com quase 5% dos votos.

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