Domingo, 25 de Maio de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 7 de dezembro de 2022
Os bancos brasileiros estão mais maduros no digital que os pares globais na abertura de contas, mas ainda precisam evoluir na centralização de informações, um dos pontos mais importantes do chamado open finance, o compartilhamento de dados financeiros.
De acordo com pesquisa da Deloitte, as notas dos bancos locais são maiores na abertura de contas (54% a 46%) e no encerramento (54% a 17%). Na reunião de informações do cliente, porém, o placar é desfavorável: 27% a 45%.
As porcentagens são parte de um sistema de pontuação criado pela Deloitte que analisa o quanto cada funcionalidade é prioritária para o cliente. Na comparação, o porcentual mais alto indica que o usuário é mais bem atendido. Os dados se referem aos aplicativos, o chamado mobile banking.
Caminho é de evolução no compartilhamento de informações dos clientes
A conclusão é de que as instituições brasileiras ainda precisam evoluir na comparação das informações dos clientes reunidas em diferentes bancos e também na sugestão de produtos com base na situação financeira atual, dois dos pontos-chave do open finance. No País, a Deloitte analisou oito bancos, tradicionais ou novatos. No mundo, foram 304 bancos, de 41 países.
Sobre
Cada dia mais comum e difundido entre os brasileiros, os bancos digitais online são instituições financeiras que executam suas atividades de forma 100% online. Ou seja, praticamente tudo que o cliente precisa é feito por um celular com acesso à internet.
Dentre esses serviços online estão:
— Abertura da conta em banco
— Tomada de crédito
— Solicitação de cartão de crédito
— Pagamento de contas
— Pagamento de boletos
— Atendimento ao cliente
— Envio e recebimento de transferências
Com todas essas atividades sendo executadas de forma online, essas instituições financeiras deixam de ter a necessidade de espaços dedicados a atender seus clientes. Sendo assim, toda estrutura física tradicional de bancos, como agências e postos de atendimento, por exemplo, deixam de existir.
Isso diminui bastante o custo operacional, que é comum em bancos tradicionais e que muitas vezes é repassado ao cliente por meio de taxas bancárias.
É exatamente por conta dessa redução de custos que os bancos digitais conseguem oferecer serviços mais baratos ou até mesmo gratuitos aos seus clientes.
Os bancos digitais nasceram como fintechs, startups conhecidas por trazerem inovação tecnológica ao sistema financeiro.
Eles surgiram no Brasil há pouco tempo, em 2016, após a regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN), apesar de existir algumas instituições anteriores a esta data que já vinham se movimentando para se transformarem digitalmente.
O banco digital funciona basicamente da mesma forma que os bancos tradicionais. A diferença é que as operações são feitas diretamente na plataforma digital do banco.
Pelo aplicativo do banco, o dono da conta corrente consegue fazer Pix, pagamentos e também enviar dinheiro. Alguns disponibilizam até serviços de investimento, como renda fixa e variável, por exemplo. Inclusive, há até opções de remuneração para quem tem saldo na conta digital, como se fosse uma poupança.
Ainda pelo app do banco, é possível fazer todo o atendimento necessário. O cliente consegue acessar o chat ou telefone para falar com os atendentes especialistas e chatbots para conseguir resolver suas demandas.
Precisa fazer um depósito? Não se preocupe! Bancos 100% digitais disponibilizam a possibilidade de gerar um boleto bancário, pagar e ter o dinheiro creditado na conta do correntista. Simples, não é?
E para sacar dinheiro das contas digitais, o cliente pode fazer transferências sem taxa (ou um Pix) para suas contas convencionais ou, em alguns casos, usar a rede Banco 24 Horas.
No Ar: Pampa Na Madrugada