Sábado, 07 de Setembro de 2024

Home em foco Boeing concorda em pagar 200 milhões de dólares por ter afirmado que o avião 737 MAX era seguro

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Desastre com voo da Lion Air, na Indonésia, deixou 189 mortos. Outro acidente matou as 157 pessoas que estavam em voo da Ethiopian Airlines que ia para o Quênia.

A fabricante de aviões Boeing concordou em pagar US$ 200 milhões por ter afirmado falsamente que um modelo novo envolvido em dois acidentes era seguro.

As suspeitas sobre a segurança do 737 MAX surgiram depois do desastre com o voo da Lion Air, na Indonésia, em 2018. As 189 pessoas a bordo morreram. As investigações mostraram problemas com o sistema de navegação da aeronave, mas o então presidente da Boeing, Dennis Muilenburg, declarou que o 737 MAX “era tão seguro quanto qualquer outro avião”.

Menos de cinco meses depois, outro acidente matou as 157 pessoas que estavam no voo da Ethiopian Airlines, que ia para o Quênia. A agência federal de aviação americana proibiu os voos com o modelo e pediu que mudanças drásticas fossem feitas no projeto. Foram 20 meses de modificações no 737 MAX e de treinamento de pilotos ao um custo de US$ 20 bilhões para que o modelo fosse liberado para voar.

Em janeiro de 2021, a Boeing reconheceu que dois funcionários enganaram autoridades do órgão regulador americano de aviação e fez um acordo para encerrar um processo criminal. A empresa concordou em pagar mais de US$ 2,5 bilhões, incluindo US$ 500 milhões em indenização para os parentes das vítimas.

Agora, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos condenou a Boeing a pagar US$ 200 milhões para encerrar um processo civil. A empresa e o então presidente eram acusados de enganar os investidores ao afirmar que o 737 MAX era seguro.

Pouso errado

Um avião de carga ultrapassou os limites da pista de pouso neste sábado (24) e foi parar à beira de um lago em Montpellier, no sul da França. Ninguém se feriu.

Três pessoas foram socorridas da aeronave, um Boeing 737 da West Atlantic que pousou na madrugada vindo do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. O nariz do avião chegou a entrar na água.

As autoridades informaram que o aeroporto de Montpellier, um dos 10 mais movimentados da França, foi fechado por tempo indeterminado. A causa do acidente está sendo investigada.

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